Assim como as personas de compradores são usadas para entender melhor o público-alvo de uma empresa, a brand persona é uma ferramenta extremamente útil para ajudar a equipe de marketing e comunicação a entender como a marca deve se comportar, comunicar e engajar seu público.
Por isso, sua criação é feita a partir de pesquisas de mercado, análise da concorrência, valores da empresa e percepções do público-alvo. Além disso, é importante incluir características como idade, gênero, estilo de vida, interesses, valores e até mesmo um nome e uma história de fundo fictício. Mas calma: vamos falar mais detalhadamente sobre isso mais para frente.
Todos esses detalhes ajudam a criar consistência na comunicação da marca. Além disso, eles também garantem que todas as mensagens e interações estejam alinhadas com sua identidade e personalidade.
Ao desenvolver uma brand persona, as empresas podem criar uma conexão mais profunda e autêntica com seu público-alvo, humanizando a marca e tornando-a mais acessível e cativante para os consumidores.
Neste conteúdo, vamos explicar melhor o porquê criar uma brand persona, os diferenciais desta ação e como fazer isso. Continue acompanhando e fique por dentro de todos os detalhes.
Qual a real importância de uma brand persona?
Uma brand persona é crucial para uma empresa porque ela personifica a identidade da marca e cria uma conexão emocional com o público-alvo. Assim, ajuda a humanizar o negócio, dando-lhe uma personalidade distinta que as pessoas podem entender e se relacionar.
Ao criar uma persona que ressoa com o público-alvo, a marca pode estabelecer um elo sentimental mais forte, o que pode levar a uma lealdade duradoura do cliente.
Além disso, uma persona bem definida apoia na criação de estratégias de marketing mais eficazes, permitindo uma comunicação mais direcionada e relevante com seu público. Isso proporciona uma diretriz consistente para nas interações, garantindo que a voz, o tom e a mensagem sejam coesos em todos os canais.
Uma persona única ainda é capaz de ajudar a marca a se destacar da concorrência, oferecendo uma abordagem distintiva e memorável para atrair e reter clientes.
Em resumo, uma brand persona é essencial para construir uma marca forte, autêntica e envolvente. Isso ressoa com o público e se destaca em um mercado competitivo.
Quais são os elementos fundamentais de uma brand persona?
Antes de especificar quais são esses elementos, é válido destacar que eles podem variar dependendo da marca e do público-alvo. Por isso, vamos elencar 6 componentes gerais. Confira:
Personalidade, afinal é a brand persona
É o aspecto mais importante da brand persona. Ela define como a marca se comporta, fala e interage com seu público. A personalidade pode ser amigável, séria, engraçada, sofisticada, entre outras características, e deve refletir os valores e a missão da marca.
Valores e missão
Essenciais para definir sua identidade e sua relação com o público. Eles devem estar em sintonia com a personalidade da brand persona e estar consistentemente na comunicação, em todas as interações.
Tom de voz
É a maneira como a marca se comunica com seu público. Pode ser informal e descontraído, formal e profissional, ou qualquer coisa entre os dois. O tom de voz deve ser consistente com a personalidade da brand persona e adequado ao público-alvo.
Arquétipos
São modelos ou padrões de comportamento que ajudam a definir a personalidade da marca. Eles podem incluir arquétipos como o herói, o amante, o sábio, o explorador, entre outros. Essa técnica serve para entender como a marca se relaciona com seu público e como ela é percebida.
História da marca
É importante para dar contexto à brand persona e criar uma conexão emocional com o público. Isso inclui a origem da marca, sua jornada ao longo do tempo e os valores e princípios que a motivam.
Visual e estilo da brand persona
Desempenham um papel importante na criação da brand persona. Eles incluem o logotipo, as cores, a tipografia e o design geral e devem refletir a personalidade e os valores da marca e serem consistentes em todos os pontos de contato.
Ao combinar esses 6 elementos de forma coesa e consistente, uma marca pode criar uma brand persona poderosa e envolvente que ressoa com seu público-alvo e a diferencia da concorrência.
As brand personas se adaptam às mudanças
De forma direta, sim, as brand personas podem mudar com o tempo, assim como as marcas evoluem e se adaptam às mudanças no mercado, na cultura e nas preferências do público.
Essas mudanças podem ser impulsionadas por uma variedade de fatores, como a evolução dos valores e objetivos da marca, as transformações no comportamento do consumidor, as tendências culturais e as demandas do mercado.
À medida que a marca se desenvolve e se expande, sua persona pode precisar ser ajustada para garantir que continue a refletir com precisão sua identidade e a se conectar de forma eficaz com seu público.
Não se esqueça que essas adaptações podem envolver mudanças na personalidade da marca, no tom de voz, na estratégia de comunicação e até mesmo na estética visual.
Basicamente, uma brand persona dinâmica e flexível é essencial para garantir que a marca permaneça relevante, autêntica e atraente ao longo do tempo.
Descubra o poder do Marketing Indireto
Já comprou algum produto sem entender o que te levou a tomar essa decisão? Se a resposta for positiva, você pode ter sido pego pelo marketing indireto.
A técnica consiste em divulgar uma marca de forma sutil, fora do contexto de propaganda ou anúncio. É muito usada na televisão, em livros, jogos e canais no YouTube.
Quantas vezes já não vimos um personagem da nossa série favorita dirigindo determinado carro, usando roupas ou produtos de certa marca?
Nada disso é por acaso. O objetivo da empresa é passar a mensagem de maneira subliminar, geralmente associando as características daquele personagem com a sua marca.
Portanto, existe toda uma estratégia por trás da ação.
Vale a pena investir na técnica?
O marketing indireto é apenas uma das frentes de trabalho para que o seu negócio gere demanda.
Por isso, vale ressaltar que ele não substitui o marketing digital ou o outbound 2.0. Pelo contrário, o ideal é que essas metodologias sejam complementares.
Quando a sua empresa começar a trabalhar a prospecção ativa, a prospecção passiva e o branding de maneira simultânea, a lucratividade aumentará muito.
Dito isso, podemos voltar a falar da técnica. O marketing indireto é uma ferramenta importante para o posicionamento de marca, já que cria ou reforça associações positivas, trazendo também mais visibilidade e alcance.
Além disso, as vantagens apresentadas no veículo escolhido – seja um filme, jogo ou vídeo – funcionam como um gatilho mental para quem acompanha o conteúdo.
Um exemplo recente é a parceria entre o Big Brother Brasil e a marca brasileira Artex, que desenvolveu e divulgou uma linha de kits de cama, roupões e toalhas no programa.
Caso os espectadores que gostaram dos jogos de cama pesquisem na internet, em alguns segundos encontrarão os produtos disponíveis.
Como posso aplicar o marketing indireto?
É preciso estar atento ao que faz sucesso com o seu público-alvo. Que livros, séries, filmes ou jogos a sua buyer persona acompanha?
Para entender melhor esse cenário, indicamos o desenvolvimento de um mapa da empatia – um levantamento do que o cliente em potencial lê, escuta e faz.
Depois de traçar uma lista com as opções, pense em quais personagens, influencers ou jogadores estão de acordo com as características da sua marca ou brand persona.
Afinal, fazer com que uma figura pública do mundo corporativo divulgue uma marca informal e com nicho adolescente não faz o menor sentido. Leve a sua estratégia em consideração.
Com a figura e o veículo escolhidos, basta entrar em contato e oferecer a parceria.
Se quer saber de outra estratégia que aproxima a sua marca do público e aumenta o engajamento simultaneamente, confira em nosso blog, como o marketing de experiência pode ser uma alternativa:
Social listening: aproveite a tendência e desenvolva sua marca
Para que uma marca desenvolva um bom relacionamento com o seu público, é importante ouvi-lo e entendê-lo. O social listening é a tendência ideal para te auxiliar nesse processo.
Ao começar a aplicar este conceito, será mais fácil monitorar o que o público fala sobre sua marca nas redes sociais, quais são as necessidades que ainda não foram supridas e como estruturar estratégias que apresentem soluções mais personalizadas.
O que é social listening?
Social listening é o monitoramento e análise de conversas e interações em blogs, redes sociais, sites, fóruns, entre outros lugares que citam o seu negócio ou que estejam diretamente relacionados a ele.
Para conseguir um resultado relevante com essa busca, indicamos que você adote como aliada uma ferramenta que agrupa todas essas informações e oferece insights valiosos para uma reestruturação de processos, serviços e produtos.
Hootsuite Insights, HubSpot e Mentionlytics são algumas opções que apresentam funcionalidades atreladas ao social listening, como acompanhar as menções da sua marca, monitorar palavras-chave, entre outras funções. E estão disponíveis em português.
As palavras-chave são essenciais nesse processo, pois é a partir delas que identificamos o que os usuários estão falando sobre sua empresa, produto, serviço, concorrência, mercado e até mesmo sobre oportunidades que podem ser aproveitadas.
3 benefícios em adotar o social listening em suas estratégias
Só o fato de poder ter acesso ao que é dito sobre sua empresa na internet já representa uma oportunidade de propor melhorias.
Mas os benefícios não param só por aí. Existem outras vertentes que devem ser exploradas quando falamos de social listening. Confira:
Assistência ao cliente
Nos dias atuais, é mais do que comum a internet ser uma ferramenta para resolução de problemas. Portanto, quando falamos em social listening, o ideal é estar atento ao que é dito pelos clientes nas mídias sociais.
Assim será possível dar apoio ao usuário em tempo real, apresentando soluções rápidas e mais eficientes ao problema apontado.
Essa prática também ajudará a sua marca caso um dia seja necessário gerenciar uma crise de imagem, demonstrando respeito, preocupação e cuidado com o cliente.
Análise da concorrência
A estratégia de social listening possibilita a identificação do que outras empresas do mesmo ramo de atuação que o seu estão apresentando para o mercado.
O monitoramento das ações dos concorrentes auxilia o gestor a ter novos insights e desenvolver estratégias que sejam compatíveis com o que está acontecendo no mercado, tornando-o mais competitivo.
Com isso, há uma melhora significativa do desempenho do seu negócio, que passará a conhecer melhor as próprias forças e fraquezas e como desenvolvê-las para conquistar novos espaços.
Identificação de possíveis melhorias
Todos os comentários efetuados devem ser analisados e levados em consideração. Deste material podem sair grandes insights e oportunidades para melhorar diversos pontos dentro do seu negócio.
Principalmente quando há um grande número de comentários indicando para um mesmo ponto. Isso pode evidenciar a necessidade de uma reestruturação do atendimento, melhoria de produtos ou serviços e até o desenvolvimento de novos produtos.
Social listening na prática
Selecione as principais palavras-chave para que o seu monitoramento traga bons resultados, reúna as dicas que foram apresentadas neste conteúdo e comece a implementar essa estratégia no seu negócio.
Para te ajudar a fazer isso com excelência, separamos algumas dicas.
Escolha da palavra-chave
Acontece, muitas vezes, de não se ter um norte na hora de começar a seleção das palavras-chave, ou até mesmo escolher palavras-chave que não tragam informações relevantes para o seu negócio.
Portanto, inicie a implementação desta estratégia buscando pelo nome da sua empresa ou marca e as variações que normalmente são vistas em buscadores e sites.
Desta maneira, as informações que chegarem até você podem ser trabalhadas de maneira mais objetiva e eficiente.
Como abordar o cliente
Como já citamos neste material, os clientes podem não falar da sua marca diretamente nas redes sociais ou sites ligados à sua empresa. Portanto, cabe o bom senso na maneira de abordá-lo para propor uma solução ou simplesmente mostrar que visualizou o comentário que foi feito. Analise a situação por um todo antes de tomar uma decisão.
Escolha da ferramenta
Procure uma ferramenta que se enquadre na estrutura da estratégia de social listening que deseja aplicar em seu negócio.
Existem ferramentas gratuitas e pagas que exploram as diversas funções existentes, proporcionando uma análise completa de todas mídias sociais, gerenciamento e armazenamento dos dados coletados, entre outros.
Para posicionar a sua marca no mercado, ter um site bem ranqueado é fundamental. Por isso, desenvolvemos um blogpost para que você conheça como funciona o mecanismo do Google e o que ele espera do seu site. Confira:
Posicionamento de marca em temas sensíveis: até onde se deve ir?
Uma empresa que assume um posicionamento de marca em relação a questões sociais ou políticas pode receber publicidade positiva, promovendo seus pensamentos ou ganhando em vendas. Mas, quando o cenário é oposto, o prejuízo também pode ser fatal.
Considerando os riscos, expressar a posição de uma companhia nem sempre é estratégico. É necessário refletir sobre os limites do envolvimento em temas sensíveis, e até que ponto ele é ético ou mesmo sensato.
Não que empresas engajadas sejam uma novidade no mercado: há grandes organizações que se posicionam sobre assuntos como diversidade e responsabilidade ambiental há décadas.
A Natura, por exemplo, levanta a bandeira da sustentabilidade e do cuidado com o meio ambiente desde a sua fundação, em 1969.
Mas, mesmo com cases de sucesso no mercado, ainda é preciso cuidado. A transformação digital e a chegada da era da experiência deixaram as novas gerações muito mais conectadas.
Agora, os usuários estão mais atentos e dão um peso maior aos valores das marcas, não só ao que é oferecido por elas.
Uma pesquisa da agência Edelman revelou que 69% dos brasileiros levam em conta o posicionamento de marca (negativo ou positivo) em relação à sociedade antes de fazer uma compra.
Os valores expressos no posicionamento de marca e seus impactos no consumo
De acordo com um estudo realizado pela Opinion Box em 2019, 62% dos brasileiros dizem ser fiéis a alguma marca, comportamento que engloba acompanhar novidades e conferir o trabalho da empresa com certa frequência.
Ainda, 75% dos consumidores acompanham marcas de sua preferência por meio das redes sociais, enquanto 42% deles visitam constantemente seus sites.
Os dados só mostram como o usuário atual está ligado aos pronunciamentos feitos pela marcas que consome. Uma lembrança de que cada passo deve ser colocado na balança.
Política
Quanto a questões políticas, cerca de metade dos consumidores brasileiros (52%) acredita que marcas não devem apresentar posicionamento.
O número de entrevistados a favor do posicionamento gira em torno de 30%, enquanto os indecisos representam 18%. Ou seja, ainda é uma decisão ousada, especialmente para pequenas empresas.
Os impactos positivos e negativos no consumo tendem a se equilibrar. Quando os ideais apresentados são aceitos, 22% dos consumidores estão dispostos a comprar mais daquela marca e 30% indicariam a empresa a terceiros.
Em contraponto, quando as ideias não batem com a orientação dos consumidores, 28% deles deixariam de comprar e 25% deixariam de indicar os serviços.
Ainda, 38% dos entrevistados afirmaram que boicotariam totalmente uma empresa que assumisse ideais políticos contrários aos seus.
É importante ter em mente que assumir um direcionamento político pode engajar parte de seu público, mas existem consequências. A chance de um boicote é real.
Por isso, a dica é conhecer a fundo o comportamento e as crenças de suas buyer personas.
Questões sociais
Já em relação a causas sociais, os entrevistados se mostraram muito mais abertos: 75% deles acham que empresas devem apoiar programas publicamente.
Entre os assuntos que mais engajam o público, estão:
Educação (73%)
Combate à fome e pobreza (70%)
Luta contra violência doméstica (64%)
Proteção de crianças e adolescentes, animais e direitos trabalhistas (59%)
Organizações que assumem seu apoio publicamente tem muito mais a ganhar do que a perder, já que 37% dos entrevistados comprariam mais de marcas que apoiassem projetos e 44% deles indicariam a empresa a terceiros.
Auxiliar uma causa, propagar programas sociais e ser reconhecido por isso é unir o útil ao agradável, porém mesmo nesses casos é preciso atenção.
Encontre um projeto que esteja alinhado com os objetivos e a cultura de sua marca. Quando uma empresa escolhe uma causa aleatória e não se envolve em nada com ela, é vista como oportunista.
Se for para assumir e ajudar, então envolva-se de fato. Qualquer tipo de hipocrisia ou ação dúbia pode trazer mais problemas do que soluções.
Como decidir um posicionamento de marca sobre temas sensíveis?
Antes de decidir apresentar ou não um posicionamento de marca, questione se o assunto tratado está de acordo com os valores da sua empresa.
Também é importante considerar qual é o propósito por trás desse passo. O assunto em questão afeta o seu setor ou seus funcionários?
Eles precisam que você fale por eles? De alguma forma, ele está relacionado à sua missão como empresa? Você está disposto a lutar pela causa, mesmo com suas consequências e impactos?
Os seus colaboradores concordam com ela ou estamos falando de um direcionamento que vem de altos cargos? A dica é refletir sobre as intenções por trás da ação, pesando se esse envolvimento realmente se encaixa na realidade da organização.
Um exemplo de ação que repercutiu de forma negativa foi o lançamento de uma modelo “plus size” na campanha Perfectly Fit da Calvin Klein.
As usuárias questionaram a escolha da profissional, sua aparência e ainda afirmaram não se sentir em nada representadas por ela. A imagem, então, acabou virando piada na internet.
Por isso, pense na possível repercussão. Caso você tenha estudado seu público e entendido que vale o posicionamento de marca, pense em uma gestão de crise.
Assim, se houver efeitos negativos, a empresa já terá uma comunicação estratégica para lidar com comentários ou boicotes.
Branding: Como construímos o posicionamento de marca da Biothanks
App transforma resíduos em um bem para a humanidade
Vivemos em uma sociedade que está cada vez mais disposta a consumir e, com o consumo, vem a produção e a destinação de resíduos.
Hoje, o Brasil produz cerca de 387 kg de resíduos por habitante no ano e apenas 58% deles têm a destinação correta. Boa parte desse descarte inadequado acaba nos mares, nos rios, nos bueiros e no nosso patrimônio natural.
A falta de conscientização da população brasileira quanto à gravidade da destinação inadequada dos resíduos é um fator que afeta diretamente a conservação ambiental. Por isso, mudar a forma com que o brasileiro pensa é uma missão delicada, que precisa ser abraçada por muitos.
O app Biothanks surge a partir dessa missão de transformar os resíduos em um bem para a humanidade. Com um aplicativo que conecta todas as partes envolvidas no processo de reciclagem de resíduos e entulho, a solução atende desde o coletor ao gerador de resíduos, seja ele uma pessoa física ou jurídica. O objetivo é descartar os resíduos de forma rápida e prática, sem agredir o meio ambiente.
Na outra ponta do processo, temos o coletor. Este profissional é autônomo e recolhe o resíduo ou entulho para depois levar aos pontos de reciclagem do governo ou cooperativas autorizadas.
Todo esse processo é feito dentro do aplicativo, no qual o gerador pode escolher o tipo de resíduo, colocar a quantidade, saber o valor da coleta e pagar por ali mesmo! Os coletores também têm sua versão do aplicativo, que funciona de maneira similar.
E não para por aí. A empresa já está implementando novos serviços na plataforma, como o transporte e o descarte de móveis usados, praticamente um “carreto” ecológico.
Do conceito à ação
O conceito da marca e parte do aplicativo já estavam desenvolvidos, mas apenas algumas funcionalidades estavam setadas. Ainda havia muito para se criar: as telas, a identidade visual, o logotipo, as fontes, a paleta de cores etc..
Era preciso, também, pensar na estratégia de comunicação, desenhando as personas, os públicos e analisando o mercado e o consumidor potencial. Essa construção de posicionamento de marca era o desafio da Layer Up.
O caminho era longo e tudo precisava fazer sentido e estar interligado. Afinal, como seria trabalhar a marca no universo digital para um público que inicialmente acreditávamos não estar tão presente nesse meio?
Acima de tudo, precisávamos estruturar o branding, dar voz e gerar conteúdo relevante para que a Biothanks se posicionasse como autoridade no assunto, levando em conta o perfil das buyer personas.
Foi assim que a Layer Up ajudou a construir a comunicação da empresa
Com tantos desafios pela frente, começamos traçando o perfil do público-alvo e entendendo suas dores e necessidades. O posicionamento de marca precisava transmitir confiança ao público, principalmente por se tratar de um produto novo, além de repassar a mensagem da empresa.
A identidade visual foi a primeira parte criativa desenvolvida no processo. Iniciamos pelos elementos do processo da coleta e do manifesto da empresa no logo:
Com o PIN, o objetivo foi reforçar o princípio de mobilidade urbana, explorado em mapas de apps de transporte. O conceito foi complementado com o símbolo universal da reciclagem e de um dos resíduos em foco no app: o óleo de cozinha.
Para a definição da paleta de cores, buscamos transmitir inovação e tecnologia. O resultado final foi um logo com formas orgânicas e múltiplos significados.
Com a identidade visual e o logo aprovados, a próxima etapa foi transmitir o processo criativo e de posicionamento de marca nas telas do próprio app.
Os elementos foram estruturados com formas orgânicas, pensando na experiência do usuário e usabilidade do aplicativo. Tudo precisava ser leve, intuitivo e visualmente agradável.
No ambiente interno do app, as telas trazem o roxo, principal cor da marca, elementos arredondados e, muitas vezes, transparência. Os ícones também foram estudados para melhorar a navegação pela plataforma.
Biothanks pronto para o UP!
O app Biothanks veio para transformar a forma como os resíduos são encarados, bem como seu impacto no meio ambiente. Para a Layer Up, mais do que um desafio de construção e posicionamento de marca, foi também um importante influenciador para expandir nossos horizontes.
Hoje, seguimos com nossa parceria. Atualmente, o trabalho tem sido feito em diversas frentes – desde às redes sociais, produção de vídeos a materiais offline. Veja alguns exemplos:
O objetivo agora é comunicar o propósito da Biothanks e ajudar a marca a cumprir com seu propósito: transformar os resíduos em um benefício para a humanidade.
E ai, o que você achou do trabalho que construímos para a Biothanks?
Aposte em branded content e gere mais valor para a sua marca
Adaptar-se ao comportamento do consumidor é um fator essencial para conquistar e manter relevância no mercado. Dessa forma, é preciso elaborar uma comunicação que converse com o universo do cliente.Para isso, foi criado o branded content!
O termo que vem do inglês significa “conteúdo de marca” e sua prática envolve conteúdo diretamente relacionado às necessidades e desejos do consumidor, estabelecendo uma relação de interesse e confiança.
A dinâmica da divulgação também muda consideravelmente. Ao invés de um simples anúncio, o público conta com informação ou entretenimento de valor, cedendo parte do seu tempo para ouvir a mensagem da marca. Funciona como uma troca.
Os objetivos e vantagens do branded content
Os principais objetivos dessa estratégia envolvem a definição do posicionamento da marca e o aumento do seu valor.
Com a mensagem passada, a empresa firma uma posição, seja ela comportamental, social ou política. Ao mesmo tempo, a reação positiva dos receptores gera mais valor para a marca no mercado.
A conexão entre o público e a marca acontece por meio de princípios, conceitos ou crenças compartilhadas.
A impressão deixada por tal vínculo fará com que consumidores em potencial tenham lembranças espontâneas da sua marca, especialmente quando entrarem em contato com o tema abordado.
No meio online, também há a possibilidade do conteúdo se tornar viral. Dessa forma, você aumenta sua presença online de forma orgânica.
Como produzir branded content?
Como explicado acima, a intenção do branded content não deve exaltar um produto ou sistema, mas fazer as pessoas associarem a sua marca a determinada mensagem.
Em geral, não existe regra fixa para um bom conteúdo, até porque o sucesso da iniciativa depende de diversos fatores. Conheça alguns:
Engajamento
Para ganhar destaque em meio à concorrência, é preciso pensar em um conteúdo que converse profundamente com o seu público-alvo. Conhecer seus interesses, dores e desejos é essencial.
Também existem gatilhos mentais que podem ser usados para gerar mais engajamento. Os gatilhos funcionam como estímulos que levam a determinada ação ou sentimento.
O gatilho da urgência ou escassez é um exemplo eficiente. Quando, de forma sutil, nos é passado que devemos realizar algo o mais rápido possível (ou porque não conseguiremos mais tarde ou por estarmos perdendo vantagens), nossa primeira reação é tentar fazer aquilo na mesma hora.
Relevância
Por mais que um assunto tenha certo apelo para a sociedade, nem sempre ele é de interesse do seu potencial consumidor. Também é importante não fugir dos valores que o público possui.
Cases de grandes marcas
Parisian Love
A Google tem um case muito interessante sobre o tema, lançado em 2009 para reforçar todas as utilidades de seus serviços.
O vídeo conta a história de um jovem por meio de suas pesquisas no mecanismo de busca. Sua jornada começa com ele procurando cursos e acomodações na França.
Depois, o usuário tenta traduzir a frase “você é muito bonito” do francês para o inglês. Logo, busca lugares para sair a dois, o que indica que conheceu alguém.
Conforme a história flui, ele pesquisa sobre namoro à distância e alianças até chegar em igrejas para casamento.
O objetivo da história é mostrar como até então nova ferramenta poderia ajudar o usuário dos pequenos aos grandes acontecimentos de sua vida, facilitando sua rotina.
Happiness starts with a smile
A Coca-Cola também já investe em conteúdos focados na experiência de seus consumidores há algum tempo.
As divulgações sempre envolvem pessoas conversando e rindo em grupos enquanto dançam, praticam esportes e bebem refrigerante, o que remete à sensação de felicidade.
Um de seus vídeos em especial também é um bom exemplo da prática do branded content. Nele, um ator contratado entra em um dos vagões do transporte público americano com seu tablet e fones de ouvido.
Logo, o homem começa a gargalhar alto, aparentemente por algo que está vendo no aparelho. A câmera capta a reação das pessoas e as feições sérias se transformam em sorrisos.
Depois da maioria das pessoas presentes terem sido contagiadas por essa alegria, aparecem funcionários da Coca-Cola entregando uma latinha e um card com o desenho de um sorriso!
Invista em estratégia
Seja com branded content ou uma campanha publicitária comum, o importante é traçar uma estratégia que faça sentido para o seu nicho e público.
Um bom planejamento de marketing elabora e mensura ações estratégicas, baseadas em dados do mercado e de seus consumidores. A Layer Up tem experiência em planejar, executar e alavancar resultados de marcas dos mais diversos segmentos.
Posicionamento de marca: será que você está fazendo isso errado?
O posicionamento de marca está atrelado a primeira imagem que vem na mente do consumidor quando citamos uma empresa. Você já se questionou o que as pessoas pensam quando citam o nome do seu negócio? E, mais ainda, qual mensagem ela transmite?
Todos esses pontos são muito importantes e auxiliam na formação do posicionamento de marca, mas para criar de fato um conteúdo estratégico e alcançar a consolidação no mercado, é preciso ir mais a fundo. Quer descobrir todos os passos para se destacar entre concorrentes? Continue por aqui!
Afinal, o que é posicionamento de marca?
O conceito de posicionamento de marca foi definido no início dos anos 1980 pelos especialistas Al Ries e Jack Trout, por meio do livro “Posicionamento: a batalha por sua mente” e, a partir dele, que esse conceito foi disseminado no universo do marketing e no cotidiano das pessoas.
Até hoje o livro é usado por estudiosos e profissionais de marketing e vendas, mas o que entendemos por posicionamento tem ganhado novos significados e a prática é constantemente renovada.
Neste conteúdo, falaremos sobre o que pode dar errado na construção de um posicionamento de marca e como fazer isso de um jeito mais cuidadoso.
Conceitos do posicionamento de marca
A palestrante e consultora de marketing e posicionamento, April Dunford, interpreta posicionamento de marca como algo complexo: não no sentido de complicado, mas no sentido profundidade.
Para ela, esse conceito e a forma como ele é aplicado em um negócio têm muitas camadas e conexões que precisam ser compreendidas para gerar bons resultados.
Existem muitas compreensões sobre posicionamento. Podemos encontrar em buscas rápidas na internet vários conceitos e “receitas” para construir um bom posicionamento estratégico.
Mas nosso objetivo aqui é propor uma reflexão sobre o conceito de April Dunford e sobre como ele deve ser usado na prática. Queremos incentivar você a olhar de forma crítica para o posicionamento do seu negócio. Vamos lá?
Mas, e, na prática?
April acredita que entender o posicionamento de marca do seu negócio começa a partir de definições claras sobre cinco aspectos. Anote aí:
Quem são seus concorrentes
Quais são seus diferenciais em relação a esses concorrentes
Quais valores esses diferenciais proporcionam aos seus clientes
Onde estão as pessoas que realmente se importam com esses valores
Qual é o mercado que você deseja conquistar
Construir a declaração de posicionamento antes de ter essas questões respondidas pode acabar em uma frase genérica e desconectada do propósito da marca.
Mas responder a essas perguntas parece mais difícil do que desenvolver esse tipo de declaração, não é?
Mais que uma frase impactante
Aqui está a chave para começarmos a entender o que realmente é o posicionamento de marca. As respostas para aquelas cinco perguntas são decisões importantíssimas que vão guiar toda a estratégia do seu negócio.
Por isso, precisamos entender que nenhuma empresa nasce com uma declaração de posicionamento pronta!
Para responder àquelas questões fundamentais, uma marca precisa entrar no mercado, fazer pesquisas de marketing, testes de recepção… leva tempo.
Então um ponto que precisamos desconstruir aqui é a impressão de que desenvolver o posicionamento de marca é uma tarefa intuitiva.
Muitos artigos da internet e cursos sobre o assunto propõem o “positioning statement exercise”, o exercício de declaração de posicionamento.
Consiste basicamente em completar lacunas de uma proposição:
Nós somos uma empresa de __________ que oferece __________ para __________ com o propósito de __________.
Esse exercício realmente pode ajudar a resumir de forma didática e agradável o conjunto daquelas cinco respostas.
Mas começar por esse exercício ou fazê-lo sem a devida contextualização pode prejudicar o desenvolvimento da sua estratégia de negócio e, consequentemente, a evolução da empresa.
O positioning statement exercise dá a impressão de que compreender o que seu negócio faz, para quem faz, como faz e por que faz é uma tarefa intuitiva e que se você não sabe colocar essas informações em um parágrafo curto, você está fazendo alguma coisa errada.
Mas, da forma como April propõe a definição de posicionamento, poderíamos dizer que, na verdade, é o contrário: se você acabou de começar um negócio e já tem uma declaração de posicionamento, alguma coisa não está certa!
No caso de mercados saturados, o que a especialista sugere é que você comece tentando entender e então demonstrar quais são os aspectos que diferenciam sua solução daquelas com as quais você compete.
E que, além de saber, você deixe claro por que as pessoas deveriam se importar com esses diferenciais.
Quando essas questões ficam mais evidentes, sua estratégia de vendas torna-se mais assertiva e, assim, desenvolver um posicionamento fica mais natural.
Caso sua empresa já tenha um positioning statement, fazer perguntas sobre ele também pode ajudar nessa tarefa. Essa declaração:
… poderia ser aplicada para alguma outra empresa?
… tem mais adjetivos do que substantivos?
… é coerente com a experiência que minha solução proporciona?
Se suas duas primeiras respostas forem “sim” e a última for “não”, provavelmente o posicionamento do seu negócio não abrange aspectos fundamentais do produto que você oferece.
Que tal se reunir agora mesmo com sua equipe administrativa para responder àquelas cinco questões e repensar o que sua empresa tem apresentado como posicionamento?
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