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ESG parece uma daquelas siglas que ninguém entende muito bem o que é, mas que é utilizada com frequência, não é? Mas calma! Neste blogpost vamos te explicar mais a fundo sobre esse termo e porque sua empresa precisa aderir a ele.
Palavras como sustentabilidade, biodiversidade e ecologia têm ganhado cada vez mais destaque. Muito além de uma forma de chamar atenção para a situação do meio ambiente e a necessidade de políticas ambientais mais rígidas, esses termos evidenciam a urgência de empresas dos mais variados segmentos adotarem medidas sustentáveis.
É aí que entra o ESG, ou Environmental, Social and Governance (em tradução Ambiental, Social e Governança). Ele indica as ações tomadas pelas companhias para diminuir o impacto ambiental e estimular a ética interna por meio de atividades mais conscientes.
Além disso, o ESG também pode ser usado para investimentos ligados à sustentabilidade. Ao invés de analisar apenas itens financeiros, por exemplo, investidores podem também observar fatores ambientais, sociais e de governança de uma organização, antes de investirem.
O termo ganhou bastante destaque quando Larry Fink, diretor-executivo da gestora de fundos BlackRock, anunciou em 2020 que a sustentabilidade seria critério básico para seus investimentos.
Para se ter ideia, a busca pela palavra praticamente triplicou nos últimos meses, até fevereiro de 2022. Com um crescimento de cerca de 150% na comparação aos 12 meses anteriores, de acordo com o levantamento do Google Trends.
Apesar da resistência de algumas empresas a adotarem práticas sustentáveis, neste artigo vamos mostrar métodos e ferramentas para auxiliar a aplicação do ESG, exemplos de marcas que já adotaram e seus diferenciais.
A sigla apareceu pela primeira vez em um relatório de 2005 intitulado “Who Cares Wins” (“Ganha quem se importa”, em tradução livre), produzido pela Organização das Nações Unidas.
Na época, diversas organizações financeiras de nove países — incluindo o Brasil — se reuniram para desenvolver diretrizes e recomendações sobre como incluir questões ambientais, sociais e de governança na gestão do mercado financeiro.
Com base em pesquisas e estudos, concluiu-se que a incorporação desses pilares gerava mercados mais sustentáveis e melhores resultados para a sociedade.
Nos últimos anos, os impactos ambientais têm atingido proporções nunca antes imaginadas. Só em 2021, o desmatamento na Amazônia — maior floresta do planeta, também chamada de “Pulmão do mundo” — alcançou 13 mil km², sendo a maior taxa dos últimos 15 anos, de acordo com Ana Paula Valdione, coordenadora do Programa de Transparência Ambiental do Instituto Centro de Vida (ICV).
Inclusive, as constantes mudanças climáticas e inundações são consequências diretas do aquecimento global. De acordo com o relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), estima-se que até o final do século, a temperatura global da Terra suba cerca de 2ºC, o que, consequentemente, resultaria em cerca de meio metro de elevação dos oceanos.
Ainda, segundo o estudo, seis cidades podem ser engolidas pelo oceano nas próximas décadas e uma delas fica no Brasil. A revista científica Nature Communications mostrou que até 2050, o litoral da cidade de Joinville, em Santa Catarina, pode desaparecer.
Vale lembrar que muito além da fauna e flora, as mudanças ambientais também afetam as nossas vidas. Por isso, nada mais justo do que aderir a pequenas práticas que promovem transformações reais e necessárias.
Aliás, grandes investidores vêm olhando com interesse organizações que promovem boas práticas sociais, ambientais e de governança das empresas antes de investirem.
A pandemia da COVID-19 foi um importante impulsionador de aplicações financeiras nesse setor. Para se ter uma ideia, segundo uma pesquisa global com investidores institucionais realizada pela MSCI, 77% dos entrevistados aumentaram seus investimentos com a pandemia da COVID-19.
Atualmente é possível identificar diferentes formas de investir em ESG. A primeira é por meio de Fundos de Fundos (FoF), que se caracterizam por direcionar parte do capital da empresa a ações sustentáveis, e a segunda é por meio de investimentos de renda fixa.
De acordo com a B3, no final de 2020 havia cerca de 14 debêntures — títulos representativos de dívida emitidos por empresas com o objetivo de captar recursos — e seis Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), chegando ao valor de R$ 6 bilhões em investimentos em ESG.
Além disso, também existe a possibilidade de emitir os famosos títulos de dívida, conhecidos como Títulos Temáticos ESG. Seu objetivo é atrair capital para ações e projetos que tenham impacto socioambiental. Conheça alguns deles:
Para mais informações, acesse: https://bit.ly/b3-titulos
Bom, já deu para conferir todos os retornos positivos de investir em ESG, não é mesmo? Agora vamos mostrar exemplos na prática:
A Natura é um ótimo exemplo de empresa que aplica o ESG em sua cultura. Em 2014, a empresa estabeleceu o desafio de causar impacto financeiro, social, cultural e ambiental positivo até 2050 e, de lá para cá, vem lançando uma série de ações para atingir essa meta.
Na edição de 2019 do prêmio Global Climate Action, por exemplo, a Natura foi reconhecida pela ONU por seu Programa Natura Carbono Neutro.
A YouGreen também é um bom exemplo, a cooperativa de catadores de resíduos tem boas práticas com relação à responsabilidade socioambiental.
A empresa possui uma gestão democrática, na qual todos os cooperados são donos do negócio. Além disso, a organização prioriza minorias durante o processo seletivo, como refugiados, mulheres e egressos do sistema presidiário.
Cerveja e sustentabilidade não tem nada a ver? É aí que você se engana! A Ambev, líder no mercado latino-americano de cervejas e subsidiária da Ab InBev, é uma organização comprometida com práticas sustentáveis, incluindo metas socioambientais agressivas.
Nos últimos anos, a Ambev tem reduzido o uso de água na produção de bebidas e aumentado a diversidade no quadro de funcionários. Em 2021, a empresa mais que dobrou a sua meta anual para promoção e contratação de lideranças negras.
Como resultado, a organização registrou um lucro líquido de R$ 3,7 bilhões no quarto trimestre de 2021, isto é, 45,6% inferior ao registrado no mesmo período em 2020. Já a receita líquida foi de R$ 22 bilhões, uma alta de 18,6% em relação ao mesmo período de 2020.
Por último, trazemos o exemplo do Itaú, o único banco da América Latina a compor o Índice de Sustentabilidade Dow Jones. Inclusive, ele é signatário de 18 pactos com instituições comprometidas com a sociedade.
O Itaú assumiu dez agendas com 46 metas e indicadores alinhados com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), se consolidando como uma empresa de carbono neutro.
A Layer Up tem orgulho em atender clientes que também prezam por seguirem os conceitos do ESG. A Walter Tecnologia em Superfícies traz a responsabilidade socioambiental em seu DNA, desde o seu surgimento. Inclusive, a linha Bio-Circle, de produtos inovadores e sustentáveis, foi lançada como parte desse comprometimento.
Muito além de estar preocupada com a preservação do planeta, é necessário proteger os recursos naturais, reduzir a emissão de poluentes e preservar o meio ambiente.
Vale lembrar que uma gestão corporativa eficiente é crucial. Logo, não são aceitas organizações que possuem casos de corrupção, discriminação e assédio.
Portanto, negócios que apoiam projetos de inclusão social e respeito à diversidade se diferenciam das demais organizações, conquistando mais visibilidade e atraindo mais investidores.
O ESG nos traz a importante noção de que o conceito de sustentabilidade anda junto ao de lucratividade — e já passou da hora de todas as empresas entenderem isso.
O futuro dos negócios já está acontecendo. E você? Vai ficar no passado ou vai evoluir junto ao ESG?
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