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Para você, fim do ano é sinônimo de quê? Por aqui, o que não pode faltar é uma boa retrospectiva do mercado. Para nós, essa época é perfeita para rever os principais acontecimentos do ano e tirar insights importantes para o próximo ciclo.
Pensando nisso, em parceria com o Bizi, uma curadoria de notícias para quem não tem tempo a perder, criamos a Retrospectiva do Mercado 2023.
Exibida inicialmente em uma live exclusiva no nosso canal, também transformamos esse conteúdo em texto, para você não perder nenhum detalhe e visualizar com calma todos os dados.
Para assistir a esse conteúdo em vídeo, apresentado por Samira Cardoso, CEO da Layer Up, e Gabriel Bearzi, Diretor de Marketing da Layer Up, é só clicar aqui.
Mas se você é do time da leitura e quer conferir todos os insights em formato de texto, continue acompanhando por aqui e boa retrospectiva!
Antes de partirmos para a retrospectiva, propriamente dita, é importante dar uma olhadinha no que alguns veículos e instituições importantes apontaram como tendências para esse ano.
Essa é uma prática comum, inclusive aqui na Layer Up. Dessa forma, olhando para o passado não tão distante, conseguimos enxergar um retrato completo do mercado em 2023 e dizer com clareza as estratégias, tecnologias e metodologias que realmente se consolidaram — ou não.
Conforme o “Marketing Trends 2023”, feito pela Deloitte, as principais tendências para a área de marketing neste ano seriam:
A pesquisa apontou que: “Ao invés de cortar custos, as empresas estão investindo em estratégias de marketing para enfrentar a instabilidade econômica e a inflação.”
E fariam isso com:
A pesquisa apontou que: “50% dos profissionais de marketing focam esforços internos de sustentabilidade para crescer em 2023.”
E fariam isso com:
A pesquisa apontou que: “A criatividade é fundamental para gerar crescimento em um mercado cada vez mais complexo e competitivo.”
E fariam isso com:
Já segundo o material “Tendências de 2023”, elaborado pelo Hubspot, as principais promessas deste ano eram:
Fizemos diversas pesquisas, elencamos os dados e trouxemos cada uma delas, tanto no início quanto no fim do ano, nesta retrospectiva do mercado.
Assim, chegou a hora de ver como essas e muitas outras tendências se desenvolveram em 2023!
O ano de 2023 começou agitado, principalmente para o setor de tecnologia. Já faz muito tempo, talvez você não se lembre, mas o ano começou com a continuação de uma série de layoffs de grandes empresas tech, como a Microsoft, Apple, Amazon e muitas outras.
Caso o termo não seja familiar para você, é chamado de “layoff” o período de suspensão do contrato de trabalho por parte da empresa.
Entre 2022 e 2023, esse movimento foi motivado por uma recessão do setor, que cresceu muito logo após o fim do período mais severo da pandemia, mas contraiu rapidamente depois.
A crise no setor foi uma das maiores do mercado de trabalho, mas não foi a única. Em 2023 vimos muitas mudanças nessa área e uma delas foi a chegada da geração Z.
A genZ, como são chamados, chegou trazendo suas percepções, desafios, muitas qualidades, mas também muitas exigências e comportamentos peculiares.
Esse é o caso do quiet quitting, movimento que ganhou muito destaque esse ano e não somente entre a genZ.
Basicamente, essa “demissão silenciosa” expressa o comportamento de quem meio que desistiu de se desgastar e consiste em continuar no emprego, mas fazer somente o mínimo necessário.
Sabe aquela história de andar a segunda milha, vestir a camisa da empresa e outros jargões profissionais? Para esse grupo, eles oficialmente entraram em desuso em 2023.
Parte disso é resultado do sentimento de esgotamento pós-pandemia e, consequentemente, das mudanças no regime de trabalho.
É interessante observar que, durante o ano de 2023, a gente viu várias idas e vindas nessa questão, né? Com o fim da pandemia, decretado oficialmente em maio deste ano, muitas empresas voltaram totalmente para o presencial, outras ficaram no regime híbrido.
Mas será que era isso mesmo que os colaboradores queriam?
Também segundo o Índice de Confiança Robert Half (ICRH) de 2023, o modelo híbrido é um queridinho tanto entre as empresas quanto entre os profissionais.
Apesar dessa conclusão, teve gente dizendo que era contra o home office. Até o CEO da Zoom (uma das empresas de maior destaque durante a pandemia) ordenou que seus funcionários voltassem para o presencial no comecinho de agosto. Por aqui, seguimos observando como esse tema vai se desenrolar em 2024.
E por falar em menos idas ao escritório, este ano também vimos a chegada do projeto 4 Day Week Global, ou a semana de 4 dias.
Como o próprio nome já diz, esse projeto é um piloto para ver se as empresas conseguem se adaptar a uma jornada de trabalho de 4 dias ao invés de 5.
O objetivo é ir ao encontro dessas novas demandas do mercado, principalmente com relação ao bem-estar, qualidade de vida e saúde mental dos colaboradores. Assim, o projeto não reduz o salário, mas adapta as demandas em 80% do tempo original.
O teste fez tanto sucesso que chegou ao Brasil em agosto. O 4 Day Week Brazil está em testes atualmente com cerca de 20 empresas e o apoio de institutos de pesquisa nacionais, como a FGV, para medir os resultados. Vamos ver no que vai dar, né?
Se você gosta de redes sociais ou acompanhou pelo menos um pouco das notícias sobre essa área em 2023, deve ter visto que Elon Musk, o empresário bilionário dono da Tesla, da SpaceX e outras empresas, comprou o Twitter. Bom, pelo menos ele era o Twitter até então.
Desde o dia 1 em que entrou no cargo de CEO de uma das maiores redes sociais do mundo, Elon fez diversas mudanças: programa de assinatura para o selo de verificado, mais caracteres nos posts, demissão da equipe de checagem de fake news e, finalmente, o nome da empresa.
Em março de 2023, Musk disse que o Twitter deveria estar valendo US$ 20 bilhões — menos da metade do que ele pagou (que foi US$ 44 bilhões) quando adquiriu a empresa em outubro de 2022. E não parou por aí.
No mês seguinte, em abril de 2023, o Twitter deixou oficialmente de se chamar Twitter e passou a ser X. Na época, nossa CEO, Samira Cardoso, até comentou que era uma loucura abrir mão de uma marca tão consolidada assim!
A mudança veio acompanhada do adeus aos “tweets”, o nome dado às publicações, e também do famoso passarinho azul, que era símbolo da rede. Hoje, o logo é só um X mesmo, que inclusive foi escolhido dentro da plataforma.
Com tudo isso, o X enfrenta hoje uma grande crise de anunciantes e o próprio Elon disse que a rede pode até acabar sem eles. Vale lembrar que o empresário praticamente colocou eles para fora, ao mudar as políticas internas de anúncios da plataforma. Que irônico, não?
E, por falar em crise nos anúncios, seja pelo uso de dados, ou porque os usuários não querem mais ser interrompidos, ou até para diversificar os produtos, os anúncios mudaram muito em 2023.
Como exemplo positivo, o Instagram lançou dois novos formatos para anunciantes na plataforma no primeiro quarter do ano:
Mas, em outubro, a Meta também experimentou o lado negativo dessas mudanças. A empresa anunciou uma assinatura do Facebook e Instagram para não ver anúncios.
A medida é exclusiva da Europa e só aconteceu para cumprir regras do uso de dados por lá, como o Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR) e a Lei de Mercados Digitais, vigentes no território.
Mesmo com a decisão, a Meta deixou claro que ainda acredita nos anúncios e pretende continuar incentivando essa prática em suas plataformas.
Ao contrário de Elon, o chefão da Meta, Mark Zuckerberg, sempre tem um espacinho reservado para seus parceiros anunciantes.
Se tem uma sigla que vimos bastante em 2023 foi o ESG, inclusive fizemos uma semana especial de conteúdos sobre esse assunto aqui na Layer Up.
Caso você nunca tenha ouvido falar sobre ele, ESG significa Environmental, Social e Governance, ou, em bom pt-br, Ambiental, Social e Governança.
É uma tríade que deveria fazer parte das empresas desde sempre, mas em 2023, com as mudanças no mercado de trabalho que falamos aqui em cima, além da urgência da sustentabilidade pela crise climática, se tornou muito mais necessária.
De acordo com um relatório feito pela startup brasileira DIO e apresentado no 53º Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, haviam 5 tendências do mercado global de tecnologia e ESG para 2023:
Ao mesmo passo que a demanda por ações ESG aumentou nas empresas, ela também se intensificou por parte dos consumidores. Afinal, um é reflexo do outro, certo?
O ESG se tornou essencial para mostrar onde as empresas estão acertando, mas especialmente para mostrar o que falta para que isso aconteça. Para citar uma estatística em cada área:
E esses são só alguns exemplos.
Do lado dos consumidores, a busca por ações em ESG também aumentou, especialmente na área da sustentabilidade.
Portanto, na hora de executar suas ações de marketing, as empresas já estão incluindo o ESG. Duas das principais descobertas do guia Marketing Sustentável 2030, foram:
O relatório foi elaborado pela WFA (World Federation of Advertiser), em parceria com a STP, da Kantar, e traduzido pela ABA (Associação Brasileira de Anunciantes).
Outro fato interessante da área é que o Festival de Cannes, principal referência da publicidade mundial, incentivou inscrições mais voltadas para a sustentabilidade pela primeira vez este ano, com a adoção de critérios de sustentabilidade não-obrigatórios em suas categorias (Meio & Mensagem).
Vale lembrar que a COP28 (a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas deste ano) acabou de encerrar e trouxe diversas resoluções para essa área.
Pelo que podemos concluir desses dados e da ascensão do ESG, temos certeza de que esse assunto também não acaba por aqui.
Por falar em mudança de hábitos, em 2023 também vimos movimentos interessantes nesse sentido: tanto nos formatos de comércio, quanto nos formatos de consumo.
O primeiro que vamos destacar são os podcasts, um formato originalmente de áudio, mas que evoluiu e hoje as pessoas assistem aos podcasts, nos chamados videocasts.
Duas das principais vantagens do formato, apontadas pela Forbes são:
Inclusive, a Layer tem um podcast, com todas essas características, chamado Layer Talks.
Todos os episódios da nova temporada estão disponíveis no YouTube e Spotify, com convidados incríveis, compartilhando um pouco de suas trajetórias, rotinas e como estão transformando o mercado de marketing, vendas, inovação e negócios. Somos suspeitos para falar, mas é um conteúdo imperdível!
Como você já pode imaginar, outro formato que vem bombando — e é até bem óbvio para nós, já que fizemos praticamente uma live por semana aqui na Layer — é o vídeo.
E a escolha do vídeo não é apenas por parte dos consumidores.
O próprio crescimento de redes como Instagram, YouTube e o não mais tão recente TikTok, provam que esse formato tem se consolidado como o favorito do público.
Aliás, o crescimento do vídeo está diretamente ligado ao crescimento do TikTok neste ano.
No início do ano, vimos o TikTok se tornar a rede social mais valiosa do mundo, segundo o ranking da consultoria Brand Finance. Com a conquista, o TikTok passou a ser a 10ª marca mais valiosa do mundo, com US$ 65,7 bilhões em valor de marca.
Por falar em influência, o TikTok foi o pano de fundo para grandes tendências que vimos despontar em 2023, ou seria mais correto dizer trends?
Alguns exemplos que podemos citar são:
E já que citamos as redes sociais, vamos aproveitar para falar do social commerce, que também se mostrou um formato em ascensão.
Um dos destaques do social commerce é justamente a junção da compra com a experiência e relacionamento das redes sociais.
Outro destaque que vale ser mencionado é que ele tem se tornado um dos formatos de consumo preferidos por aqui.
E se tem um assunto que foi falado nessas horas de uso este ano, foi o lançamento do programa Remessa Conforme, de regulamentação das compras importadas, que afetou transações de plataformas como Shein, Shopee e Aliexpress, que são queridinhas dos brasileiros.
O objetivo do programa era começar a cobrar os impostos pelos produtos na origem, antes do envio para o Brasil, e já começou a valer em agosto.
Não dá para deixar de falar também da volta do OOH, mais digital e mais assertivo do que nunca, ou do retail media, um dos formatos de anúncio que mais se destacou em 2023 — e virou até tema de uma das nossas lives especiais por aqui.
De acordo com Daniela Keller, Head of Agencies do Mercado Ads, as 3 principais vantagens do retail media são os dados proprietários, as soluções em toda jornada de decisão de compra e o alcance massivo com mentalidade de compra.
Não é à toa que o sucesso do formato foi chamado de “a 3ª onda da publicidade digital” e atingiu US$ 30 bilhões de faturamento em apenas 5 anos.
Essa não é exatamente uma coisa que dê para se ignorar, não é mesmo?
Outro formato que também ganhou destaque dentro da nossa área foi o marketing conversacional:
Apenas 14% não usam o app. Vale lembrar que o marketing conversacional foi apontado pelo relatório como uma das estratégias de marketing mais utilizadas no Brasil em 2023.
E a decisão pelo app de mensagens não é por acaso:
Ainda vale a pena destacar aqui alguns insights sobre a importância do marketing responsivo, de adaptar todos os anúncios, na verdade, todos os conteúdos produzidos, para performar do jeito certo em todos os tipos de dispositivos.
Por isso, não dá para desconsiderar esses dados na hora de montar suas ações, peças e campanhas.
Vale lembrar que a principal vantagem de investir em marketing responsivo é oferecer uma boa experiência para o consumidor, desde o anúncio até o pós-venda.
Em um mercado tão competitivo como o que estamos, essas tendências são cada vez mais necessárias e concretas.
Saindo de uma estratégia em ascensão para uma tecnologia em verdadeira evolução, não tinha como não falar ou passar batido pelo assunto mais comentado no nosso meio em 2023: a inteligência artificial.
Por aqui, a gente até perdeu a conta de quantas notícias, palestras e conteúdos a gente viu falando sobre a IA. E, com certeza, esse termo está super associado à OpenAI, uma das maiores empresas de tecnologia hoje e dona do famoso e temido ChatGPT.
Se no primeiro dia de 2023, a OpenAI ainda era só uma empresa com uma ideia ousada e o ChatGPT ainda era uma incógnita para muitos profissionais — não somente da área de comunicação — estamos encerrando o ano com muitas conclusões e descobertas sobre esses dois.
Só para se ter uma noção, de acordo com a Copfy, a página do ChatGPT no Wikipedia foi a mais acessada de 2023!
A Microsoft, que investe na empresa desde 2019, com certeza continuou como uma das maiores parceiras da OpenAI. Já em janeiro, a Microsoft anunciou um investimento multibilionário na parceria — algo em torno de US$ 10 bilhões, segundo a Semafor.
Daí para frente, essa relação só foi se estreitando:
E em uma das últimas polêmicas do ano envolvendo a empresa, o CEO e cofundador do projeto, Sam Altman, foi demitido pelo conselho, contratado pela Microsoft para liderar a nova equipe de pesquisa em IA da empresa e recontratado pela OpenAI para o antigo cargo. Tudo em menos de uma semana!
Fontes ligadas à OpenAI contaram que o motivo de todo esse movimento pode ter sido a descoberta de uma IA ainda mais avançada, chamada de AGI (inteligência artificial geral).
A nova tecnologia é capaz de entender, aprender e aplicar conhecimento em qualquer tarefa cognitiva, como um ser humano faz.
Por enquanto, ainda não existe nada confirmado sobre esse assunto, mas vamos continuar de olho nessa situação!
Mesmo fora da esfera OpenAI-ChatGPT, a inteligência artificial deu o que falar em 2023.
Logo em janeiro, as primeiras ações de marcas com a inteligência artificial começaram a surgir. A gente pode, inclusive, destacar a campanha publicitária de lançamento da Martini Vibrante, uma nova linha de bebidas da Martini, feita com imagens produzidas pelo Midjourney.
Assim, a Martini se tornou a primeira marca de destilados do mundo a lançar publicidade gerada por IA e uma das primeiras de todos os segmentos. Mas, com certeza, não foi a única.
Também vimos o Spotify, a Coca-Cola, o LinkedIn e muitas outras criarem suas campanhas com a IA.
Mas, para citar um case brasileiro, vale lembrar aqui da campanha da VW, feita em julho deste ano, para o lançamento da nova Kombi.
O filme publicitário usou algumas ferramentas de inteligência artificial para “reviver” Elis Regina e fazer a cantora interpretar a canção “Como os Nossos Pais” de numa kombi e com sua filha, Maria Rita.
Apesar de ficar esteticamente impecável, a campanha dividiu as opiniões dos profissionais: teve gente que amou, achou super inovador e revolucionário, mas também teve gente que odiou e achou um desrespeito com a memória de Elis.
Por esse último grupo, a campanha foi parar no Conar, o conselho que regulamenta a publicidade brasileira, e foi suspensa logo em seguida.
E essa não foi a única vez que algo assim aconteceu, envolvendo uma ou mais ferramentas de IA.
Ainda em janeiro, três artistas, Sarah Andersen, Kelly McKernan e Karla Ortiz, processaram a Stability AI, o Midjourney e a DevianArt por uso de imagens sem direitos autorais.
Na época, as autoridades encontraram algumas falhas nos argumentos e o processo não aconteceu.
Mas as artistas seguiram com a iniciativa e o mesmo processo está correndo até hoje, acompanhado de pelo menos mais 7 artistas.
Vale lembrar aqui também que, um pouco antes, em março, em outra tentativa de frear a tecnologia, mais de 1.300 cientistas, empresários e executivos do setor tech (inclusive Elon Musk) escreveram uma carta aberta ao Future of Life Institute pedindo uma pausa de 6 meses no desenvolvimento de IAs que superavam o ChatGPT-4 — atualização que a OpenAI tinha acabado de lançar.
Não precisou muito mais tempo para as pessoas começarem a ter medo de serem substituídas pela IA em suas profissões. Ou abraçar a tecnologia de vez.
E as opiniões continuaram se dividindo desde então, mas isso não prejudica em nada a evolução da inteligência artificial.
A cada dia que passa, vemos novas ferramentas, atualizações, previsões e notícias sobre a tecnologia.
Inclusive, a palavra do ano do Dicionário de Cambridge foi eleita tendo a inteligência artificial como inspiração.
O termo “alucinar” só não é muito otimista, já que se refere justamente às alucinações da tecnologia, quando ela fornece informações falsas ou incorretas.
Agora falando mais especificamente do dia a dia profissional, a inteligência artificial também dominou os assuntos.
Em março, um levantamento feito pela Época Negócios em parceria com a Deloitte, mostrou que a IA deveria fazer parte de 70% das empresas até o fim de 2023. Na época da pesquisa, 20% já estavam testando ferramentas de inteligência artificial e 31% ainda não, mas pretendiam.
Já no terceiro quarter do ano, o LinkedIn lançou o Future at Work Report: AI at Work, um estudo super denso sobre IA, feito a partir das respostas dos mais de 950 milhões de usuários da plataforma. Entre as descobertas estão:
Até mesmo os creators já usam a tecnologia: 97% dos entrevistados pela plataforma Creator Now já usam a IA em seu processo criativo, seja para gerar ideias ou editar o conteúdo.
E esse é só um exemplo. A inteligência artificial chegou para diversas áreas este ano:
Dessa forma, é claro que a tecnologia também chegou ao marketing:
As principais aplicações da tecnologia estão no radar, inclusive, de grandes nomes, como o McDonald’s que, em 2024, planeja usar soluções de IA na “automação de processos para fornecer alimentos mais quentes e frescos aos clientes de maneira mais rápida” (Fonte: Forbes).
Outra aplicação em crescimento é a personalização de serviços, produtos e experiência:
E a urgência é grande nesse sentido. De acordo com artigo da McKinsey & Company, 71% dos consumidores esperam interações personalizadas e 76% se decepcionam quando elas não acontecem.
Bom, para fechar esse assunto, a nossa previsão é de que esse crescimento só se intensifique cada vez mais, à medida que a IA for ocupando cada vez mais espaços no nosso dia a dia.
Ou seja, se você não quer saber sobre essa evolução, a hora de correr para os montes é agora.
Mas se você deseja descobrir mais sobre a tecnologia, acompanhar esse desenvolvimento sem precedentes e saber o que mais a inteligência artificial vai poder fazer, já sabe onde procurar por essas atualizações.
Antes de encerrar este conteúdo, também gostaríamos de fazer algumas menções honrosas aqui.
Primeiro ao mundo dos games, que cresceu muito em 2023, virou categoria no Cannes Lions e estabeleceu um diálogo com muitas marcas.
Ou seja, esse assunto ainda tem muito jogo pela frente!
Também temos que falar do Barbiecore, um dos fenômenos mais potentes dos últimos anos, que bateu recordes de bilheteria no cinema sem estar ligado a nenhuma saga de livros ou ao universo dos quadrinhos, mas sim, a um brinquedo lendário: a boneca Barbie.
O filme de Greta Gerwig estreou em julho de 2023, mas muito antes (e muito depois), provocou uma verdadeira comoção no mercado: o faturamento da Mattel subiu, as menções à Barbie aumentaram 191% no TikTok, o rosa virou a cor do ano e inúmeras marcas, licenciadas ou não, entraram na tendência do Barbiecore.
Em julho também vimos a Copa do Mundo de Futebol Feminino e o Threads, do Instagram, baterem recordes incríveis.
Enquanto a competição bateu recordes de participantes (com 32 seleções), a transmissão aqui no Brasil bateu recorde de patrocínios (com 12 marcas fechadas com a LiveMode).
Já o novo app da Meta alcançou a marca histórica de 1 milhão de usuários em apenas 1 hora de lançamento!
Pena que a ascensão de ambas não foi interessante do nosso ponto de vista.
A equipe brasileira foi eliminada ainda na fase de grupos e o Threads, mesmo depois de um lançamento estrondoso, teve uma queda brusca no número de usuários ativos e no tempo de permanência na plataforma. Dois casos clássicos em que o que foi bom, durou muito pouco.
Mas seguimos monitorando essa situação e sempre torcendo pela vitória das nossas seleções.
Bom, se você chegou até aqui, é porque realmente gosta de conferir insights sobre o mercado e não perder nenhum detalhe.
Então você vai gostar de saber que existe uma newsletter gratuita, com 2 edições semanais, que traz tudo isso de um jeito rápido, leve e bem-humorado.
O Bizi é uma curadoria de tudo o que está rolando de mais importante no universo das tendências, inovações, dados, insights, tecnologia, novas metodologias, atualizações de plataformas e, claro, notícias quentinhas do mercado de marketing e vendas.
Todos os assuntos que você viu aqui em cima passaram por lá durante esse ano. Ou seja, se você assinasse o Bizi, ficaria sabendo de tudo isso por primeiro!
O bom é que, se você começar agora, na retrospectiva de 2024 será bem diferente.
Feito especialmente para quem não tem tempo a perder, o Bizi também pode ser perfeito para você.
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