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Em um ambiente saturado de estímulos visuais e digitais, chamar a atenção do consumidor já não é o suficiente — é preciso gerar conexão real, memorável e sensorial. Por isso, marcas que entendem o poder das experiências multissensoriais saem na frente: elas não apenas comunicam, mas fazem o público sentir.
Você já ouviu falar em marcas 7D? Esse conceito ainda pouco explorado no Brasil propõe uma nova forma de construir marcas, indo além do visual e do verbal para integrar múltiplas dimensões sensoriais e emocionais.
Em um mundo onde as relações são cada vez mais mediadas por telas, trazer sua marca para a realidade física — com cheiros, texturas, sons e vivências — pode ser o diferencial entre ser lembrado ou esquecido.
Por isso, neste artigo, vamos explorar o que são as marcas 7D, detalhar cada uma das sete dimensões e mostrar como aplicar experiências multissensoriais para criar vínculos duradouros e relevantes com seu público. Confira!
O conceito de marcas multissensoriais, ou seja, as marcas 7D, propõe que a construção de uma marca não deve se limitar apenas à identidade visual ou verbal. Marcas fortes são aquelas que atuam em sete dimensões — sensoriais, emocionais e cognitivas — criando experiências imersivas, coerentes e inesquecíveis.
No entanto, essa abordagem vai além do branding tradicional e propõe que, quanto mais camadas uma marca ativa na mente e no corpo do consumidor, mais profunda será a conexão com ela.
Em vez de falar apenas com a razão ou a visão, marcas 7D falam com os sentidos, com a memória e com o sentimento de pertencimento.
A seguir, veja como cada uma dessas dimensões pode ser ativada estrategicamente:
É a porta de entrada da marca. Cores, formas, tipografia, logotipo, embalagem e design dos pontos de contato. A dimensão visual é responsável pelo reconhecimento instantâneo e pela estética que transmite posicionamento.
Por exemplo: o vermelho da Coca-Cola ou o dourado da Nespresso.
Aqui, entra o tom de voz, o estilo de escrita, os slogans e toda a linguagem utilizada pela marca.
Marcas consistentes verbalmente são facilmente reconhecidas, mesmo sem logotipo visível. Pense, por exemplo, na forma como o Nubank ou o iFood se comunicam: você “ouve” a marca no texto, certo?
Músicas, trilhas, jingles, efeitos sonoros ou até mesmo o silêncio planejado. Marcas como Netflix (com o Tudum) e Windows têm um som de entrada que funciona quase como um logotipo auditivo.
O som, quando bem trabalhado, ativa memórias e emoções com força surpreendente.
As sensações que a marca transmite ao toque: materiais, texturas, temperatura e ergonomia. Essa dimensão é fundamental em produtos físicos e no design de embalagens.
Marcas como Apple e O Boticário investem pesado em embalagens que encantam ao serem tocadas.
O olfato é diretamente ligado à memória e à emoção. Marcas que utilizam aromas personalizados criam um vínculo duradouro.
Um bom exemplo é a Melissa, que conquistou gerações com seu cheirinho característico, ou lojas como Starbucks e Cacau Show, que sempre remetem à experiência do produto.
Fundamental para marcas alimentícias, mas também pode ser explorada em ativações e experiências de marcas em outros segmentos.
O sabor pode gerar fidelidade, como acontece com a fórmula única do Guaraná Antarctica.
Essa é a dimensão que conecta todas as outras. Uma marca emocionalmente forte desperta sentimentos consistentes em seus públicos — orgulho, nostalgia, desejo, acolhimento, pertencimento. É aqui que mora o verdadeiro valor da marca na mente do consumidor.
Criar uma marca que engaja pelos sentidos exige mais do que estética: é preciso pensar na jornada como um todo — antes, durante e depois do consumo.
Afinal, a experiência multissensorial acontece quando diferentes sentidos são ativados de forma integrada, coerente e intencional, transformando interações comuns em momentos marcantes.
Veja alguns caminhos para desenvolver esse tipo de conexão:
Sua marca é sinônimo de inovação? Então talvez sons eletrônicos, texturas metálicas e uma paleta fria façam sentido. É acolhimento? Aromas suaves, superfícies aconchegantes e cores quentes podem comunicar isso melhor do que qualquer slogan.
Desde lojas físicas até estandes em eventos ou ativações de marca, pense em ambientes que envolvam o consumidor. Luz, som, cheiro, temperatura e até o tipo de piso afetam a percepção. Marcas como a Chilli Beans já dominam esse tipo de construção em seus pontos de venda.
O toque, o som ao abrir, o aroma ao retirar o produto da embalagem — tudo isso conta. Um exemplo é a Natura, que investe em embalagens com textura e design pensados para ampliar a experiência do consumidor, especialmente no primeiro uso.
Mesmo no online, é possível ser multissensorial. Sons de interface, animações fluidas, vídeos com trilha coerente, layouts com “textura visual” e até um unboxing guiado por experiências audiovisuais ajudam a estimular os sentidos e a consolidar a imagem da marca.
De nada adianta criar um cheiro incrível na loja e depois investir em uma identidade visual ou sonora que não conversa com essa experiência.
Lembre-se: as marcas mais desejadas do mercado constroem sua presença sensorial com consistência em todos os canais.
Em um mundo dominado por telas, feeds infinitos e estímulos digitais, criar experiências multissensoriais se tornou uma das formas mais eficazes de capturar atenção, gerar lembrança e construir lealdade de marca.
Afinal, quando uma marca ativa mais de um sentido ao mesmo tempo, ela potencializa o impacto da mensagem e estimula áreas diferentes do cérebro — aumentando o tempo de retenção e o nível de envolvimento do consumidor.
Uma coisa é certa, a transformação digital acelerou a automatização dos relacionamentos entre marcas e consumidores. No entanto, o toque humano, o cheiro real, a textura física e a vivência presencial se tornaram diferenciais valiosos.
Desta forma, ativações de marca, experiências de unboxing, eventos e pop-ups imersivos são exemplos de como empresas estão resgatando o contato direto e sensorial como ferramenta de diferenciação.
Marcas que criam experiências multissensoriais não só se destacam no presente, mas constroem memórias duradouras no futuro — e memórias vendem.
Se você deseja construir experiências multissensoriais por meio de eventos, sejam eles online ou offlines, não deixe de conferir o material abaixo.
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