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Pense em toda sua carreira profissional e liste a quantidade de líderes que já teve. Depois disso, separe os homens das mulheres e repare se houve algum equilíbrio. Se os números penderam para o lado masculino, temos um recadinho para dar: esse cenário está mudando!
Isso mesmo, as mulheres estão cada vez mais presentes no comando das empresas e o número deve crescer ainda mais. Esta notícia é ótima, ainda mais para a gente aqui da Layer Up, uma agência que tem mulheres no comando: a Leticia Previatti como co-fundadora e líder de projetos e Samira Cardoso como CEO.
E a importância das mulheres não se limita apenas em movimentar a economia do país, por exemplo. Representatividade no mercado de trabalho pode ser levada para o lado de questões sociais, pois afeta um grupo muito grande de pessoas.
Ter mulheres como referência no mundo empresarial é importante para incentivar outras profissionais a buscarem o mesmo e, assim, aumentar ainda mais a quantidade do público feminino no comando das empresas.
É uma forma de mostrar que é possível ser mulher, mãe e empreendedora. É uma maneira de desconstruir preconceitos já enraizados na sociedade.
Comparado há alguns anos, o cenário é favorável, mas ainda existe muito o que melhorar para o mercado ficar o mais igualitário possível.
Para você ficar mais por dentro desse cenário, no próximo tópico vamos mostrar alguns dados que revelam um pouco do que ocorre com as mulheres durante a experiência no mercado de trabalho, mas já adiantamos que são números bem delicados.
O estudo foi feito no Vale do Silício, local conhecido como a ilha do empreendedorismo. Vamos destacar apenas alguns pontos, mas se você quiser conhecer todas as informações da pesquisa do The Elephant in the Valley, acesse este link.
Vale ressaltar que a pesquisa foi feita com mais de 200 mulheres e focada naquelas com mais de 10 anos de experiência no mercado de trabalho.
Embora o cenário melhore a passos bem lentos, ainda é um desafio e esses números nos fazem notar que temos um longo caminho a percorrer. E no Brasil, como estamos?
Para deixar você mais otimista, vamos começar pelos pontos positivos aqui no Brasil. Certo?
As mulheres empreendedoras vêm com muito força. Prova disso foi o estudo realizado pela Global Entrepreneurship Monitor 2017, que no Brasil é feito em parceria com o Sebrae.
Mais da metade dos negócios que surgiram em 2016 foram fundados por mulheres. Além disso, a pesquisa aponta que elas chegam nesse patamar com o nível escolar mais alto que o dos homens empreendedores.
Segundo Hilka Machado, professora da Universidade do Oeste de Santa Catarina, a taxa de empreendimentos iniciados no Brasil, desde 2007, varia entre 47% e 54% para homens e mulheres. Já no ano de 2016, as mulheres tiveram 51,5%, enquanto os homens ficaram com 48,5% dos empreendimentos iniciados.
Agora vamos falar sobre a parte chata da história, sobre um estudo feito em nove estados do Nordeste do país. A iniciativa contou com a colaboração de mais ou menos 200 publicitárias que responderam as perguntas anonimamente:
Os dados são assustadores e, em alguns, a realidade é ainda pior quando comparada ao estudo feito no Vale do Silício. Se quiser saber mais sobre essa pesquisa, acesse o link e veja todas informações.
Agora vamos falar de mais coisas boas sobre mulheres empreendedoras, tudo de acordo com um estudo da revista Exame.
Depois de falar sobre mulheres que estão lutando para impor a representatividade feminina no mundo dos negócios, aposto que você ficou curioso para saber quem são essas profissionais. Veja alguns dados sobre elas:
Se houvessem mais iniciativas focadas na igualdade de gênero e na inserção das mulheres no mundo empresarial, o PIB mundial iria aumentar em US$ 12 trilhões até 2020. Impressionante, não?
Só o Brasil teria um salto de R$ 850 milhões.
Contar com mais mulheres no comando de empresas, como podemos notar, não seria bom apenas para elas, também seria excelente para o Brasil e para a economia do mundo inteiro.
Para ficar mais claro ainda quais são os desafios das mulheres que estão em posição de liderança no mercado de trabalho, falamos com nossas líderes, Samira Cardoso e Leticia Previatti. Elas comentaram sobre como está o cenário no país e como lidam com tudo isso.
Mesmo sabendo um pouco da realidade que as mulheres enfrentam no mundo empresarial, quando não sente na pele a situação fica um pouco difícil de imaginar como seria o cenário.
Justamente por esse motivo batemos um papo com a Leticia e com a Samira, ambas no comando da Layer Up.
Logo no início Leticia já diz como foi a experiência ao fundar a agência e afirma que, embora tenham se preparado bastante antes de dar o pontapé inicial no negócio, esse cenário desigual não foi uma dor no começo, mas foi sentido na prática, quando os desafios surgiram.
Já a Samira diz que “ser mulher é só uma parte do desafio que superamos buscando conhecimento, ampliando o repertório e trabalhando com seriedade”. Ela ainda acrescenta que ambas sabiam o que viria pela frente e finaliza: “Sempre nos preocupamos em cuidar dos nossos clientes e da nossa equipe da forma mais ética e profissional. Esse cuidado é parte inerente da nossa natureza feminina, por isso crescemos e continuamos a avançar”.
Como vimos nas informações dos estudos divulgados por aqui, as mulheres empreendedoras têm a difícil missão de lidar com assédio no ambiente de trabalho, seja sexual ou moral, que ocorre com mais frequência.
“A gente passa por algumas situações, mas sempre tentamos sair delas com conhecimento e tentamos surpreender com dados de mercado, com cases, etc. O desafio é grande, mas a gente se concentra em dar o nosso melhor, sendo homem ou mulher, e não deixamos que alguns comentários nos abata”, afirma Leticia.
Já Samira lida com as situações desagradáveis de outra forma. Se em alguma reunião com clientes, por exemplo, homens fazem comentários inapropriados relacionados às mulheres, ela diz que aprendeu a não rir.
“Antes, por constrangimento ou simpatia, eu ria, levava tudo na brincadeira. Hoje eu apenas olho seriamente, sem sorrir, sem consentir, sem ampliar. Eu devolvo sutilmente o constrangimento”.
Tendo ciência de todos esses dados, não seria muito absurdo que mulheres se recusassem a trabalhar com clientes por vários motivos, não acha?
Na agência digital Layer Up nunca ocorreu nada tão extremo para chegar a esse ponto, mas já houve recusa de prestação de serviço quando o cliente exigiu uma emissão de nota fiscal em nome de outra empresa.
“Essa é a beleza de uma administração feita por mulheres. Somos cuidadosas com as pessoas e com os negócios. Temos a preocupação de inovar, mas sem nos expor em situações duvidosas. Eu admiro muito mulheres gestoras justamente pela perseverança, que aprendemos a ter ao longo da vida, e o cuidado com as pessoas e com o negócio”, conclui Samira.
Vale destacar que isso independe de gênero. Se o cliente não aceita muito bem a cultura da empresa e tem comportamentos inadequados, o negócio não vai para frente. “A gente precisa ser coerente com nossos valores e com a nossa cultura”, diz Leticia.
Embora os números mostrem uma realidade assustadora, temos alguns motivos para comemorar. Samira diz que nota evolução mesmo tendo um caminho muito longo para percorrer.
Para mostrar essa evolução, ela cita um episódio recente, que aconteceu na Copa do Mundo de 2018, quando brasileiros expuseram uma estrangeira de forma grosseira. O ocorrido tomou grande proporção e alguns dos envolvidos foram demitidos dos seus empregos.
“Isso há 5 anos passaria como uma brincadeira. É um processo lento, mas estamos avançando e a discussão sobre igualdade de gênero está cada vez mais forte”, diz Samira.
Claro que com uma boa experiência no mercado e cases de sucesso expressivos, fica mais fácil ter respeito dos clientes. Ela ainda destaca que faz parte da cultura da Layer Up multiplicar sucesso e por isso querem fomentar o empreendedorismo, principalmente quando falamos de mulheres empreendedoras.
Com a nova geração chegando em posições de liderança, a tendência é que este cenário melhore, certo? Nem sempre.
A Leticia, por exemplo, diz que já se surpreendeu tanto com pessoas mais jovens quanto com as mais experientes. Negativa e positivamente.
Já a Samira acredita que não há diferença, pois ela não nota desconstrução em todos os homens mais jovens e finaliza dizendo que tudo depende de qual grupo a pessoa se encontra no momento, pois ainda temos uma cultura machista independente da idade.
Mas como podemos desconstruir todas essas questões e fazer com que a representatividade feminina seja cada vez mais comum na liderança das empresas?
Samira é bem direta nesse ponto: “Fomentar a discussão, dar espaço para falar de outras mulheres empreendedoras, incentivar o empreendedorismo feminino e parar de rir de piadas machistas disfarçadas de brincadeirinha”.
Gostou de saber das experiências que elas já tiveram no universo corporativo e de todas questões abordadas na entrevista? Agora, veja algumas outras mulheres empreendedoras que se deram bem ao investir no negócio próprio.
Como já afirmamos, a representatividade feminina é um importante ingrediente para o mercado dos negócios. E em solo nacional já temos algumas mulheres que fazem esse papel como maestria. Veja a lista a seguir:
Para começar com o pé direito, vamos destacar uma mulher que pode ostentar e dizer: eu tenho dois empregos.
Paola Carosella, a argentina que ficou ainda mais conhecida no Brasil depois de aceitar o convite para ser jurada do programa de culinária MasterChef Brasil, abriu seu primeiro restaurante em 2003, o Julia Cocina. Pouco depois abriu outros dois estabelecimentos, o mediterrâneo Arturito, em 2008, e o café de empanadas e doces latinos La Guapa, em 2014, que operam até hoje.
Sheryl ficou mais conhecida pela sua luta para diminuir a desigualdade de gênero no mercado de trabalho e, desde 2008, é a diretora de operações do Facebook.
Além disso, em seu livro, Faça Acontecer – mulheres, trabalho e a vontade de liderar, ela faz uma análise do crescimento da representatividade das mulheres dentro das organizações que, muitas vezes, não acontece. Para mudar este cenário, Sheryl Sandberg dá conselhos para as profissionais e mostra como elas podem mudar essa realidade.
Em 2012, a revista norte-americana Time a considerou como uma das 100 pessoas mais influentes no mundo.
Que tal uma empresária que tem uma relação mais próxima com nosso segmento? Sim, tem algumas, mas vamos destacar a Emília Chagas, fundadora da Contentools em 2013, uma plataforma de gestão da produção de conteúdo. Vale destacar que na época da fundação o marketing de conteúdo ainda não tinha tanto espaço no Brasil.
Hoje o trabalho dela é um pouco diferente do início. Antes era feito apenas a mediação entre as empresas com desejo de produzir conteúdos e os profissionais do segmento. Agora, com o modelo totalmente reinventado, Emília Chagas é dona da primeira ferramenta de marketing de conteúdo da América Latina.
Se você busca inspiração para iniciar sua jornada, Linda Rottenberg é uma mulher que inspira qualquer um.
Linda é co-fundadora da Endeavor, uma organização global sem fins lucrativos que tem como objetivo aumentar o poder de transformação dos empreendedores. Por que fazem isso? Porque acreditam que empresas de alto impacto são capazes de mudar o mundo.
A organização chegou ao Brasil em 2000 com atuação em 8 estados, entre eles Ceará, São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.
O papel da Endeavor é orientar pequenos e médios empresários com potencial de crescimento a fim de alcançar bons resultados para, assim, ser referência no segmento e incentivar a inovação de outros empreendimentos.
Quer mais uma informação sobre a Linda Rottenberg? Ela está na lista das 100 mulheres inovadores do século 21, segundo a revista Time, e hoje é vista como uma das maiores especialistas no mundo empresarial.
A Endeavor atua em mercados emergentes e fala um pouco de sua história para poder inspirar outras pessoas.
A organização está presente em 30 países e hoje tem parceria com 1700 empreendedores selecionados entre 55 mil candidatos. As empresas geram mais de US$ 15 bilhões em receita anual e produzem mais de 1,5 milhão de empregos.
Ou seja, não há a menor possibilidade de criar uma lista de mulheres empreendedoras sem citar Linda Rottenberg entre os destaques.
Como você já deve imaginar, trata-se da irmã do ex-piloto de Fórmula 1 Ayrton Senna. Viviane, além de empreendedora, é psicóloga e coordena o projeto que tem como objetivo oferecer oportunidade de educação à crianças e jovens.
A organização foi fundada em 1994 e beneficia anualmente 1,5 milhão de jovens e crianças, forma mais de 65 mil professores e impacta 660 municípios em 17 Estados do Brasil.
Viviane comanda um projeto com grande potencial de transformar a sociedade.
E você, o que acha que devemos fazer para mudar esse cenário e termos mais mulheres no comando de grandes negócios? Comente aqui no blog 🙂
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