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O público está cada vez mais exigente com os serviços que consome e com a saúde não é diferente. O setor, além receber demandas por mais facilidade, conforto, rapidez e qualidade, também enxerga do outro lado a pressão para acompanhar as inovações tecnológicas. E o caminho para isso tudo é um só: a transformação digital na saúde.
Mas mesmo com um alto potencial para inovar no segmento, ainda existem muitos desafios. Segundo a empresa de consultoria empresarial McKinsey, as áreas de saúde e hospitalar têm avaliações muito ruins na escala de digitalização:
A pesquisa da McKinsey ainda aponta que a área hospitalar é a única que conta com líderes digitais dentro de setores não-digitalizados. O desempenho das áreas só não é pior que em segmentos como construção e agricultura.
Quando falamos em digitalização, a transformação digital deve ser disseminada em todas as frentes da saúde, desde o próprio setor hospitalar a outras áreas, como as clínicas, farmácias, operadoras de planos de saúde, entre outras empresas.
O processo também precisa deixar de ser encarado como um projeto de TI para ser abraçado pelas empresas de saúde como um todo.
Hoje, a tecnologia já oferece uma série de soluções que podem ser empregadas para gerar mais inovação em saúde. São ferramentas ou novos processos que podem ser aproveitados para melhorar o trabalho nas instituições e a experiência dos pacientes:
Segundo o CIO do Hospital Israelita Albert Einstein, Ricardo Santoro, ferramentas assim e o intercâmbio de ideias entre executivos são fundamentais nesse cenário de evolução. “A inteligência dos sistemas está aumentando, bem como a integração e a automatização. É uma mina de ouro o poder destes dados!”.
Tendo isso em vista, muitas empresas do setor têm organizado convenções e debates para discutir essa mudança de comportamento e compartilhar experiências ou ideias sobre a transformação digital na saúde.
Mas antes de aplicar diversas tecnologias, é preciso dar um passo para trás. Sem estabelecer mudanças no funcionamento interno da empresa, a transformação digital na saúde não vai ocorrer por completo. Tudo deve começar com uma análise da maturidade do negócio e dos processos internos.
O primeiro passo é pensar na infraestrutura, que deve suportar os sistemas que serão inseridos no dia a dia. Caso haja falhas nesse momento, as equipes serão prejudicadas por falhas na disponibilidade e funcionamento dos sistemas de operação. Quanto maior a instituição de saúde, mais difícil fica para dedicar a atenção que essa etapa exige.
Depois, é preciso mapear no detalhe todos os processos e problemas em que a tecnologia poderia ser inserida para otimizar o trabalho. O ideal é dar prioridade aos pontos que são mais complexos.
Em seguida, é hora de se digitalizar e, inclusive, buscar uma certificação digital. No Brasil, o ITI (Instituto Nacional de Tecnologia da Informação) emite o ICP-Brasil (Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira), um certificado para instituições que se digitalizam seguindo normas dela.
Só após tudo isso, quando o terreno estiver preparado, que será o momento de aplicar inovações tecnológicas como o analytics, BI e sistemas cognitivos, como o Watson (ferramenta de inteligência artificial da IBM).
Ainda deve existir a preocupação em levar as novidades aos funcionários, em paralelo à implementação dos novos sistemas. O treinamento de pessoas para o uso das novas ferramentas e processos é essencial, pois reflete a importância da mudança de mindset frente à inovação na saúde.
É algo que deve envolver profissionais que vão além da área de TI, e passam pelo corpo clínico e gestores de todas as áreas.
Segundo o CEO da empresa de inteligência em gestão de saúde Axismed, César Dominguez, a tecnologia deve ser vista como ferramenta, não como fim. “Isso quer dizer que uma empresa de tecnologia é, por essência, uma empresa que emprega as suas soluções para resolver desafios dos setores, sejam eles quais forem.”
Mas o especialista ressalta que a mudança não é tão simples. Embora proporcione muitos ganhos imediatos, empresas tradicionais não mudam de um dia para o outro.
Só é preciso tentar!
Abaixo listamos algumas tendências que podem transformar completamente o jeito com que o segmento da saúde funciona:
Como os pacientes têm cada vez mais autonomia sobre a sua própria saúde e os cuidados com ela, é preciso considerar cada vez mais essa característica na hora de propor novos serviços.
Essa tendência está diretamente atrelada aos hábitos atuais de tomar decisões ou praticar ações em relação a sua saúde, como pesquisar sintomas de doenças no Google.
Ainda na linha de entender o comportamento do novo paciente, vale entender quais locais ele frequenta, onde trabalha ou vive e quais horários dedica para o cuidado da saúde na hora de propor novos modelos.
Hoje é comum ver clínicas ou laboratórios a preços populares em centros comerciais ou bairros residenciais, como o Dr. Consulta, por exemplo. Esse modelo reflete plenamente as necessidades do público.
Nada de burocracia, esperas muito longas ou consultas sem propósito. Os pacientes querem experiências melhores relacionadas à saúde e, por isso, os profissionais da área devem aperfeiçoar os serviços oferecidos e a comunicação.
Então repensar horários, funcionamento, serviços oferecidos e até oferecer experiências premium são coisas que devem estar no radar de quem trabalha com isso. Já a comunicação deve ser integrada, para evitar atritos na jornada do paciente.
Na conceito de inovação aberta, todos os stakeholders trazem ideias para aperfeiçoamento do setor. Na saúde, isso deve ser estimulado e pacientes, consumidores, empresas e o governo devem trabalhar juntos para propor ideias com base em dores comuns.
A área da saúde pode aproveitar a tendência que afeta o mercado e usar o raciocínio de games em serviços. Ao oferecer prêmios ou retornos, é possível estimular pacientes a seguirem o tratamento e educá-los sobre a importância disso. Aplicativos podem explorar essa ideia ao máximo.
O paciente de hoje já criou hábitos que fazem a tecnologia ser parte essencial da sua rotina de cuidados. Isso se deve muito aos wearables (como pulseiras, relógios e até peças de roupas inteligentes), chips e sensores. Ao transmitir dados a sistemas sem qualquer interferência em nosso cotidiano, as ferramentas oferecem informações mais confiáveis.
A importância da inovação tecnológica é tão evidente nos dias de hoje que, no caso de hospitais, às vezes é critério de certificação da qualidade da instituição.
No caso das acreditações (certificação que atesta a qualidade do hospital), um de seus critérios é a digitalização, pois afeta diretamente na otimização de processos, resultados e custos, além de trazer mais assertividade ao paciente.
A certificação HIMSS/EMRAM emitida pela Healthcare Information and Management System Society exige a digitalização em seu estágio mais avançado, o sete.
Modelos como esse definem os requisitos mínimos de maturidade de adoção de tecnologia pelos hospitais e ajudam a visualizar o caminho para a transformação digital na saúde.
Mas acreditações são só um motivo. Trazer inovações tecnológicas para a saúde não é mais uma pauta do futuro, mas sim do hoje. Isso não só dos hospitais, mas das instituições em geral, das clínicas às farmácias.
Os pacientes estão cada vez mais exigentes, fazendo com que seja preciso reformar completamente o serviço oferecido, com base em novas tecnologias.
Preparamos uma lista com alguns dos benefícios que a transformação digital proporciona para a saúde:
No caso do uso de mobile health, pesquisas comprovam os ganhos. Segundo a consultoria PwC, dispositivos móveis utilizados como tratamento médico podem gerar economia de 14 bilhões de dólares para o Brasil com custos de saúde e esse dinheiro poderia ser usado para o tratamento de mais 4.3 milhões de pacientes.
O mobile health também ajudaria mais de 28,4 milhões de pessoas a terem acesso à saúde no país.
A Layer Up é uma agência digital que já ajudou empresas de diversos setores a trilhar o caminho da transformação digital no Brasil.
Então por que a sua empresa ainda não está dando passos largos em direção à transformação digital? A nossa equipe de planejamento desenvolveu um diagnóstico sobre o mercado que pode gerar insights interessantes e mudanças únicas no seu negócio!
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