Contato
Fale com um especialista, tire dúvidas ou deixe sua sugestão para a Layer Up. Nosso time está pronto para dar um UP em seu negócio e entregar os melhores resultados!
Quando tocamos no assunto de transformação digital aqui no blog, nos referimos a todos os setores de uma empresa, inclusive o departamento de recursos humanos. Essa inovação, como já dissemos algumas vezes, não deve se limitar a uma ou duas áreas de uma empresa.
O RH, afinal, é peça-chave para o sucesso de qualquer empreendimento. Então, por que deixá-lo de fora dessa evolução digital que desejamos colocar em prática dentro das organizações?
A área de recursos humanos é a responsável direta em lidar com os talentos da empresa. Isto é, deve estar sempre preocupada com a satisfação, capacitação e resultados conquistados por cada um dos colaboradores.
Neste conteúdo nós falaremos sobre quais desafios a área de recursos humanos terá de enfrentar nesse novo mundo e como superá-los.
Muito mais que ser fundamental para os resultados positivos de uma organização, um profissional de recursos humanos tem um grande desafio de conectar todas suas ações à performance do negócio.
No livro Recursos humanos – Transformando pela gestão, Ana Paula Arbache e Denize Athayde Dutra, autoras da obra, batem sempre na tecla de mutação que o mundo vem sofrendo e como isso atinge as empresas.
“O desafio está na evolução e nas constantes mudanças nos cenários políticos, econômicos e sociais que impactam diretamente as organizações e exigem uma permanente vigilância para sobrevivência em um mercado altamente competitivo. Exigem-se inovação, renovação de processos e estratégias que as mantenham desejadas (…)”.
Por este trecho, podemos notar que não é nada simples, mas essencial para que as empresas continuem no mercado. É preciso se transformar — sempre!
Agora, vamos listar algumas tendências do setor que podem ser importantes para o seu empreendimento.
Ter uma equipe focada nos resultados dos clientes e, ao mesmo tempo, entretida, é um grande desafio para as empresas.
Por isso, departamentos de recursos humanos passaram a utilizar métodos diferentes como a gamificação, que visa melhorar o desempenho de todo o time.
A gamificação, aliás, pode ser adotada desde a fase de seleção de candidatos pelo setor de RH.
Muitas empresas colocam em seu site um campo dedicado a candidatura de colaboradores. Após preencher a área de formulários com as informações básicas, o usuário é direcionado a uma outra página em que contém um jogo.
Esse game normalmente apresenta algumas situações em que os jogadores devem tomar decisões. Todos os dados coletados das ações tomadas pelos candidatos, serão vinculadas ao seu currículo no banco de dados da empresa.
A partir disso, a empresa montará uma lista com os candidatos mais adequados para vaga em questão. Tudo baseado, claro, na experiência destacada no currículo e também nas decisões que ele tomou ao longo do jogo.
Conseguir contratar novos talentos para empresas é uma tarefa desafiadora para o setor de recursos humanos. Retê-los também pode ser um trabalho e tanto para os profissionais de RH.
Para manter colaboradores motivados é preciso ter uma cultura organizacional com um propósito que vá além da lucratividade.
Porém, isso deve acontecer na prática e não ficar apenas no discurso. Se não houver um alinhamento entre o que é dito e o que, de fato, é feito, colaboradores que ingressaram na empresa por se sentirem atraídos por seus valores ficarão frustrados e irão buscar por um lugar que atenda suas expectativas.
Quando ocorrem situações do tipo, a credibilidade da empresa será afetada. É preciso construir uma política transparente de cargos e salários, com metas atreladas a promoções e feedbacks contínuos.
Trata-se de um modelo de recrutamento no qual se elimina informações que não são essenciais para avaliar a capacidade do candidato. Idade, foto, nome, endereço e estado civil são alguns exemplo de dados descartáveis para o processo seletivo.
A ideia desse modelo de recrutamento é eliminar qualquer tipo de preconceito que os recrutadores venham a ter durante o processo de seleção. É uma maneira de focar apenas na experiência e na formação do candidato.
Isso, de forma alguma, deve ofender os recrutadores. Nascemos e vivemos em uma sociedade extremamente preconceituosa em diversos aspectos.
Muitas vezes, mesmo que inconscientemente, tomamos decisões precipitadas por causa de conceitos já enraizados, mas que precisam ser desconstruídos.
E esse é o objetivo do currículo cego: contratar pessoas pela sua qualificação, não julgá-las por traços que não dizem absolutamente nada da sua capacidade profissional.
A tendência é que as empresas sejam cada vez mais ativas quando falamos de recrutar talentos para sua equipe. E algumas medidas já estão sendo tomadas por grandes empresas aqui no Brasil.
O Banco Itaú, por exemplo, em seu processo de recrutamento de talentos, aderiu ao chatbot. Uma iniciativa muito diferente do tradicional envio de currículo por e-mail, em que há uma distância muito grande entre empresa e candidato.
A conversa entre usuário e empresa acontece por meio do Messenger. Luciana, o nome da atendente digital encarregada da seleção, passa todas informações referente a vaga.
Ela faz perguntas sobre informações básicas que estariam em um CV como e-mail, nome completo, etc. Além disso, para deixar a conversa o mais próxima de uma interação humana, ela envia fotos, GIFs e vídeos de toda equipe da empresa.
As perguntas não se limitam a dados básicos dos candidatos. São enviadas situações hipotéticas em que é preciso responder qual seria sua decisão enquanto funcionário do Itaú.
Porém, antes disso, enviam um cartilha que diz um pouco de cada produto que eles vendem. Você, com base nessas informações, responde as questões que, aliás, vão um pouco além de interpretação de texto e passam a cobrar um bom desempenho em exatas.
Isso é apenas um pouquinho da transformação digital invadindo as salas de recursos humanos. Pode esperar, vem muito mais por aí!
Quando falamos em evolução digital, logo associamos o termo a grandes tecnologias e profissões mirabolantes. E se falarmos que não será bem assim no futuro?
Pois é, habilidades técnicas não serão a prioridade número um de um departamento de recursos humanos. Claro, ela será importante, mas não mais do que habilidades comportamentais.
Hoje, com tantas tecnologias surgindo sem parar, outras acabam ficando para trás. E o que isso quer dizer?
Simples: as habilidades técnicas terão cada vez mais um prazo de validade mínimo.
Ou seja, por mais que você contrate um profissional expert em determinada técnica, ela não será útil por tanto tempo.
Por isso, em um futuro muito próximo, as empresas, apoiadas na área de recursos humanos, terão que vasculhar o mercado e encontrar profissionais que tenham alguma habilidade comportamental.
Gestão de pessoas, inteligência emocional, pensamento crítico são algumas das habilidades comportamentais exigidas.
A inteligência artificial, embora pareça ser uma alternativa ainda muito futurista, já chegou aos departamentos de recursos humanos.
Podemos definir inteligência artificial como uma área da ciência que desenvolve dispositivos com capacidade de simular o raciocínio humano.
É uma maneira de dar a uma máquina a possibilidade de tomar decisões e resolver problemas com base em dados.
Essa evolução digital já chegou nos setores de RH e vamos falar de algumas situações nas quais ela pode ser aplicada.
A chegada em um novo trabalho, na maioria das vezes, reúne muita ansiedade e expectativa do colaborador em relação a empresa. Não existe nenhum problema nisso, caso o RH não dê uma banho de água fria no funcionário.
Quando não há alguém para instruir um novo colaborador, ele pode se sentir meio perdido e frustrado com a empresa.
Mesmo quando todos estão dispostos a ajudar, essa tarefa demanda tempo e pode prejudicar a produtividade dos setores.
Por isso, um sistema de inteligência artificial pode ser uma boa saída. Ele será programado para responder questões simples, indicará o que deve ser feito e, assim, o novo colaborador ficará mais confiante para exercer sua função.
Tudo isso sem exigir um grande período de atenção de outros funcionários da empresa.
A rotina de um departamento de RH é tomada por muitas atividades simples que poderiam ser feitas por um sistema de inteligência artificial. Verificação de horas trabalhadas é um bom exemplo disso.
Como seria se os integrantes de um departamento de recursos humanos não precisassem fazer esse tipo de atividade sempre? Eles poderiam focar seus esforços na retenção e atração de talentos, não acha?
Um dos papéis do recursos humanos é observar os pontos fortes e fracos de todos os colaboradores. Com base nas informações coletadas, deve se preocupar em melhorar a performance de todo o time para a empresa ter resultados melhores.
Com um sistema de IA, é possível acompanhar continuamente os dados referente a cada colaborador.
Quanto tempo ele leva para finalizar determinado trabalho? Quando deveria? Estas e outras informações que apontam o desempenho dos profissionais são relevantes para melhorias e crescimento da empresa.
E você, está disposto a implantar essa evolução digital dentro do departamento de recursos humanos da sua empresa? Pode ter certeza que você terá um UP nos seus resultados!
Fale com um especialista, tire dúvidas ou deixe sua sugestão para a Layer Up. Nosso time está pronto para dar um UP em seu negócio e entregar os melhores resultados!
Assine a newletter e receba informações do mundo digital.