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Com certeza a liderança é um dos fatores essenciais para que a empresa cresça junto com seus colaboradores e, consequentemente, conquiste melhores resultados. Mas, o que faz um líder ser realmente bom?
Essa é uma pergunta extremamente comum no ambiente corporativo e empresarial. Além de ter uma influência direta no desempenho da empresa, o líder expressa a identidade da companhia e é um importante aliado na missão de manter a cultura organizacional sólida.
Neste artigo, você vai encontrar as características que nós acreditamos serem essenciais para compor um bom líder e que, esperamos, sejam cada vez mais comuns no mercado de trabalho.
Sempre que falamos sobre liderança, uma das primeiras coisas a vir à nossa mente é uma frase dita pela britânica Margaret Thatcher, primeira-ministra do Reino Unido por 11 anos e a primeira mulher a ocupar esse cargo em toda a Europa. Segundo ela,
Muitos podem pensar que essa declaração fala sobre exercer o poder que seu cargo tem em relação aos demais da equipe, mas é sempre bom lembrar que agir com poder é bem diferente de ter autoridade.
Enquanto o poder é inconstante e pode mudar a qualquer hora, a autoridade é duradoura e construída a longo prazo. O poder pode ser vendido e comprado, dado e tomado, as pessoas podem ser colocadas em cargos de poder a qualquer momento, mas a autoridade diz respeito a quem você é como pessoa. Autoridade é sobre caráter, sobre a influência que você exerce sobre as pessoas, seja para solicitar algo ou dar uma ordem; é sobre como você as trata.
Inclusive, em outra citação importante sobre liderança, o general Norman Schwarzkopf, comandante do Exército dos Estados Unidos, durante a primeira Guerra do Golfo mostrou que, entre as características principais de um líder, seu caráter será sempre mais relevante que seu poder estratégico.
Se você tem filhos, por exemplo, você quer que eles façam algo que você sugere pelo seu poder ou pela autoridade que você tem em relação ao tema? O poder, mesmo que não seja de imediato, pode corromper relacionamentos, mas a autoridade assegura cada papel.
Na Layer Up, definimos o poder como a faculdade de forçar alguém a fazer sua vontade, por causa de sua posição ou força. Nessa situação, o líder tem uma posição autoritária, não costuma ser bem visto por outros colaboradores e prejudica o desempenho de toda equipe.
Mas, quando a liderança vem da autoridade, significa ser referência e possuir vasto conhecimento sobre algum tema. A autoridade é a habilidade de levar pessoas a fazerem suas funções de boa vontade e só tem um jeito de fazer isso: com a sua influência pessoal. Esse é um traço muito presente na cultura Layer Up.
No fim das contas, o líder é o colaborador que dá exemplo aos demais, que promove mudanças positivas e conduz o time rumo a objetivos em comum. Em um cenário de transformação digital, essa capacidade deve ser exigida dos líderes.
Selecionar pessoas que se acomodam para essa posição de destaque pode ser um tiro no pé para o seu negócio. Além de não ter resultados como o planejado, os colaboradores liderados não irão evoluir e, consequentemente, sua empresa irá estagnar.
Por fim, a liderança se constrói com autoridade e não com poder; autoridade se constrói com coerência e dedicação ao outro, ou seja, a sua equipe.
É impossível que um profissional, independente da área de atuação, não tenha se deparado com alguém que exerceu autoridade sobre ele. Aliás, nem precisa ser alguém do ambiente profissional.
Pense em pessoas que já exerceram autoridade sobre você. Pode ser um familiar, seu cônjuge, professor, colega de trabalho, um chefe… Agora, destaque as qualidades em comum entre elas e teremos algumas características das pessoas que exercem autoridade. Algumas delas provavelmente são:
Entre as atribuições principais do papel dos líderes também é preciso: identificar as necessidades, estar abertos às novidades, unificar habilidades e competências organizacionais, ser resiliente e, acima de tudo, motivar as pessoas para seguir o caminho mais adequado.
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Quando a pauta é fazer com que os líderes exerçam um papel cada vez melhor em sua função, antes de tudo, é preciso quebrar alguns paradigmas que hoje já não são tão eficientes para o mundo dos negócios.
Herdamos o modelo de administração piramidal de séculos de guerras e monarquias, ou seja, do vértice para baixo. Por exemplo, nas forças armadas temos o general no topo, seguido dos coronéis, dos capitães e tenentes, sargentos e, por último, os soldados, que ficam mais próximos da linha inimiga.
Agora, vamos adaptar esse modelo militar à maioria das organizações atuais: o presidente seria o general e ficaria no topo da pirâmide. Os vice-presidentes seriam os coronéis, seguidos dos gerentes intermediários como capitães e tenentes e, logo abaixo, os supervisores no lugar dos sargentos. Para completar, os empregados e associados estariam na base de tudo, no lugar dos soldados.
O primeiro destaque desse modelo piramidal é que todos estão olhando para cima — para seus superiores, tentando agradá-los — enquanto o cliente fica de lado.
Infelizmente, isso reflete a realidade de muitas empresas, mesmo hoje: todos se concentram em manter o chefe feliz, mas ninguém se preocupa com o cliente, o elemento que mantém o negócio de pé — e, pior, encaram o cliente como inimigo. Essa visão pode ter rendido ótimos resultados às organizações durante muito tempo, mas será que esse modelo ainda funciona?
A resistência em mudar o que deu certo por muito tempo é natural. É o famoso “não se mexe em time que está ganhando”. Afinal, esse modelo foi crucial para vencer guerras e conquistar poder.
Mas no mundo em que vivemos hoje, principalmente dentro do universo empresarial, outros valores se tornaram importantes e alguns comportamentos perderam espaço.
Porém, se invertermos a pirâmide e deixarmos o cliente no topo de todas as ações da empresa, podemos mudar esse velho paradigma:
Imagine uma empresa que tem o principal foco na experiência dos clientes com a marca. Assim como mostra a pirâmide invertida, os colaboradores da linha de frente servem ao cliente e garantem que suas necessidades sejam satisfeitas.
Essa dinâmica fica ainda mais interessante quando o supervisor passa a enxergar empregados como clientes, identifica e atende suas necessidades. E não para por aí: quando esse mesmo padrão segue para todas as outras partes da pirâmide, a empresa fica cada vez melhor.
Com toda essa mudança, cada gerente adotaria uma nova atitude, reconhecendo que o papel da liderança não é impor regras e dar ordens o tempo todo; pelo contrário, o papel de um líder é servir. Afinal, além de autoridade, liderança também é construída com trabalho e sacrifício.
Pode causar estranhamento, mas a palavra “amor” não está aí por engano. Uma das frases mais marcantes de Vince Lombardi, o primeiro treinador a ser campeão do Super Bowl — jogo que define o campeão da NFL (National Football League), principal liga de futebol americano dos Estados Unidos — fala sobre seu poder na construção de um líder:
E é exatamente isso que esperamos das organizações hoje: lideranças baseadas em valores que realmente importam e fazem o time crescer. Afinal, em time que está ganhando se mexe, sim! Se até a seleção brasileira precisa se renovar para ir além do pentacampeonato, sua empresa também pode se beneficiar de algumas mudanças estruturais.
Renovar suas ações e estratégias, não somente junto aos seus clientes, mas junto aos seus colaboradores, com o apoio de uma liderança focada na evolução dos colaboradores, pode ser o impulso que sua empresa precisava para dar um up em seus resultados.
Saiba mais:
Além dos insights que você encontrou por aqui, também queremos deixar mais uma sugestão de conteúdo que pode ajudar líderes de qualquer segmento a exercer a verdadeira liderança.
O livro O monge e o executivo – uma história sobre a essência da liderança, do autor James C. Hunter, conta a história de Leonard Hoffman e tudo o que ele aprendeu sobre liderança ao abandonar uma carreira brilhante para se tornar um monge beneditino.
Em uma de suas muitas entrevistas, James Hunter disse que uma das perguntas que mais recebeu foi “o que é ser um líder servidor?”. Segundo ele, um líder eficiente é aquele que desenvolve habilidades e qualidades morais que o capacitam a inspirar e influenciar um grupo de pessoas.
Ele afirma que todos nós influenciamos as pessoas diariamente. Portanto, a pergunta correta a ser feita não é “você é um líder?”, mas sim, “você é um líder eficiente?”. Ser um servidor de qualidade significa identificar e atender às necessidades legítimas dos demais, aquilo que os liderados realmente precisam.
Por fim, Hunter destaca que “liderança é uma questão de amar as pessoas, identificando e satisfazendo suas necessidades legítimas. Amar é se doar para ajudar os demais a alcançarem”. É sobre ser respeitoso, ter apreço pelas pessoas e mostrar que elas podem contar com você sempre que quiserem e precisarem.
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