Contato
Fale com um especialista, tire dúvidas ou deixe sua sugestão para a Layer Up. Nosso time está pronto para dar um UP em seu negócio e entregar os melhores resultados!
Basta o mês de setembro começar para começarem também as comunicações sobre o Setembro Amarelo, uma campanha de conscientização e prevenção ao suicídio e um alerta superimportante para esse problema social.
Principalmente depois da pandemia, os casos de suicídio aumentaram muito e no Brasil a situação é ainda mais preocupante. Dados da OMS mostram que, enquanto as taxas de suicídio caíram ao redor do mundo, aqui no país elas seguem aumentando.
Mas o que suicídio e a saúde mental têm a ver com o trabalho? Apesar de variar muito de caso para caso, a resposta certa é: mais do que você imagina.
Para saber tudo sobre a origem do Setembro Amarelo, por que essa campanha é tão importante e por que todos devemos fazer parte da conscientização, continue acompanhando esse conteúdo.
Antes de se tornar um mês inteiro dedicado a falar sobre saúde mental e suicídio, a campanha do Setembro Amarelo começou com uma data única.
O dia 10 de setembro, definido pela Associação Internacional de Prevenção ao Suicídio em 2003 como o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, também recebeu o apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS) com o objetivo de chamar a atenção para o assunto, inclusive dos governantes e autoridades.
Aqui no Brasil, a campanha foi adotada a partir de 2014, em uma parceria entre o Centro de Valorização à Vida (CVV), o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).
Hoje, a campanha conta com um site supercompleto, com dados, documentos, materiais e vídeos produzidos por profissionais da saúde.
Além de ajudar quem está considerando o suicídio a encontrar ajuda, os conteúdos podem auxiliar qualquer pessoa a entender melhor sobre esse tema, desmistificar os tabus e fazer parte da prevenção.
A data da campanha foi escolhida em homenagem à história de Mike Emme, que cometeu suicídio aos 17 anos nos Estados Unidos, em setembro de 1994.
Infelizmente, ninguém percebeu que Mike estava passando por problemas e a situação não pode ser evitada a tempo. Mas, no dia de seu velório, seus pais e amigos distribuíram cartões com fitas amarelas e mensagens que incentivavam pessoas na mesma situação a buscarem por ajuda.
O amarelo foi escolhido porque Mike tinha um carro nessa cor e os cartões realmente fizeram efeito em pessoas que precisavam de apoio. A partir desse momento, então, a fita amarela foi adotada como símbolo da campanha.
O fato de não falarmos sobre o suicídio não quer dizer que ele não acontece; na verdade, é exatamente o contrário.
O suicídio é uma das maiores causas de mortes todos os anos — ultrapassando doenças como HIV e câncer de mama — e o tabu criado em torno do assunto só faz a desinformação aumentar junto com os casos.
Assim como no caso de Mike, muitas pessoas nem fazem ideia que alguém pode estar passando por esse problema bem do seu lado. Nesses casos, a atitude mais simples, que é falar sobre isso, pode literalmente salvar vidas.
Em um relatório divulgado pela OMS, os casos de ansiedade e depressão apareceram com um aumento de 25% a nível mundial depois da pandemia.
É tão difícil encontrar alguém que nunca entrou em contato com esses transtornos que acabamos nos acostumando com essa realidade.
De acordo com uma cartilha publicada pela ABP e pelo CFM, “96,8% dos casos de suicídio registrados estão associados com histórico de doenças mentais, que podem ser tratadas“, o que indica que a maioria dos casos poderiam também ser evitados.
Um estudo sobre o suicídio no Brasil realizado pela Fiocruz, apontou ainda que as causas não são somente as doenças emocionais, como falamos.
Segundo Maximiliano Ponte, médico psiquiatra que conduziu o estudo, é importante “tratar o suicídio para além de um problema de saúde individual, pois trata-se de uma questão com profunda relação com as desigualdades econômicas e de acessos aos serviços sociais e de saúde pública”.
Quando se trata do ambiente de trabalho, podemos não ver muitos dados sobre o suicídio, mas o burnout, por exemplo, vem fazendo cada vez mais vítimas por esgotamento, má gestão e cobranças exageradas.
De acordo com o Internacional Stress Management Association, o Brasil é o país com mais casos de burnout no mundo: são 30% de todos os 100 milhões de profissionais brasileiros, como mostrou a Associação Nacional da Medicina do Trabalho.
O número de afastamento por doenças mentais aumentou muito nos últimos anos. Esse é, inclusive, um dos motivos de hoje tantas empresas adotarem campanhas como Setembro Amarelo e ações internas nesse sentido.
Em resumo, prevenir o suicídio e cuidar dos transtornos mentais pode ser uma questão de puxar a conversa e estar atento. Essa é uma missão em que todos podemos ajudar e começa desmistificando essas questões.
Para falar mais sobre esse assunto tão importante e delicado, chamamos a Marisa Comninos, que é psicóloga, parceira da Layer Up para importantes projetos internos e ajudou a construir esse conteúdo.
Lá em 2020, no começo da pandemia, a Marisa foi a peça-chave do projeto Plantão Psicológico, um espaço aberto para todos os colaboradores que quisessem conversar com um profissional especializado em saúde mental para auxiliar naquele momento.
Nessa semana, conversamos com ela sobre a relação da saúde mental e o trabalho e agora você pode conferir os insights mais interessantes desse papo.
Essa é a pergunta de milhões! Não só no home office, mas, mesmo no trabalho presencial, é muito difícil fazer essa separação entre trabalho e vida pessoal. Porque, muitas vezes, a gente não consegue desligar completamente, principalmente pessoas que já têm essa tendência.
Mas é bom tentar mudar o ambiente, nem que seja trocando a iluminação, o cheiro, saindo para fazer algo diferente, prazeroso e que faça bem.
Isso também lembra da necessidade de ter uma pausa. Até mesmo para o trabalho fluir melhor, nossa mente precisa descansar, precisa de um tempo para se recuperar e voltar melhor.
Para começar, é preciso falar sobre isso o ano inteiro, não só em setembro. As campanhas como o Setembro Amarelo têm sua importância porque ajudam a jogar luz sobre o assunto, mas as ações devem durar o ano todo.
Talvez a mais simples e eficaz delas seja olhar para o time, observar qual é a demanda da equipe, desenvolver essa sensibilidade para entender o que os colaboradores realmente precisam; às vezes, os gestores têm uma ação em mente, mas não é o que a equipe está precisando naquele momento.
Mas, além de ações pontuais, ter uma relação de parceria entre líderes e liderados, deixar o espaço de diálogo sempre aberto, investir em parcerias com profissionais de saúde e ter uma comunicação interna ativa, são algumas ações que podem estar presentes no ano inteiro.
É difícil falar sobre esse assunto, porque às vezes a gente fica colocando umas regrinhas para os sinais que uma pessoa está dando, mas muda muito de pessoa para pessoa e também pode ser só um dia ruim.
Até porque não é o papel do colega de trabalho identificar essa necessidade e lidar com isso. O que a gente pode fazer é direcionar essa pessoa para quem pode resolver a questão. Pode ser a liderança, o RH ou diretamente para um profissional capacitado (nesse caso, o psicólogo).
Mas, se você sentir que tem alguma coisa estranha, você sempre pode perguntar se está tudo bem e se mostrar disponível para conversar, quando a pessoa precisar.
Primeiro de tudo, é preciso se conhecer muito bem e se questionar sobre as situações e os seus sentimentos.
Uma coisa é importante falar: tristeza faz parte da vida. Então tem situações que vão te deixar triste. Às vezes você não está num dia bom, mas isso não significa que você realmente tem ansiedade, depressão, etc.
Por isso é importante estar atento aos seus sinais e entender se essa tristeza está muito frequente, muito diferente, se você começou a achar estranho e se as outras pessoas também começaram a achar estranho.
Se você identificou que isso não está normal, busque ajuda profissional. Não vá no Google procurar seus sintomas; procure alguém que realmente vai poder diagnosticar e te ajudar a tratar isso.
Mesmo antes da pandemia, a Layer Up já tinha em sua cultura o cuidado com os colaboradores.
Seja por meio de processos humanizados ou na cultura dos feedbacks, estar bem — e, não somente, ser bom — sempre fez parte dos nossos objetivos internos para cada pessoa que entra na Layer Up.
Prova disso é que desde de 2020, além do convênio médico, também investimos em plataformas de psicologia para cuidar da saúde mental de todo o time.
Hoje, temos uma parceria incrível com a Psicologia Viva, uma plataforma que conecta psicólogos com pacientes online e possibilita que todos recebam um atendimento adequado às suas necessidades.
Estamos sempre trazendo profissionais dessa área para colaborar em conteúdos como esse que você está lendo. Sem contar as palestras e materiais internos feitos especialmente para o time Layer Up.
Também contamos com um time de Cultura & Talentos composto por 3 psicólogas que, além de cuidarem dos processos de contratação e aquisição de talentos, estão sempre promovendo ações de integração, diálogo e diversidade no time.
Cuidar da saúde mental dos colaboradores não é um diferencial, mas sim, uma necessidade e uma responsabilidade de todas as empresas.
Muito além das ações que descrevemos, entendemos que também é nosso papel oferecer um ambiente seguro, humanizado, aberto ao diálogo e desafiador na medida certa. Isso possibilita que cada colaborador cresça individualmente e como equipe.
De fato, setembro é um mês dedicado a falar sobre o suicídio e conscientizar sobre a importância da saúde mental. Mas o despertar para essas ações não pode parar no dia 30.
Podemos garantir que até mesmo a atitude mais simples pode fazer a diferença na vida dos colaboradores. Com certeza, isso voltará para a sua empresa em satisfação, orgulho em pertencer, crescimento e resultados promissores.
Fale com um especialista, tire dúvidas ou deixe sua sugestão para a Layer Up. Nosso time está pronto para dar um UP em seu negócio e entregar os melhores resultados!
Assine a newletter e receba informações do mundo digital.