O impacto do marketing de proximidade na fidelização de clientes
O marketing de proximidade tem como essência entregar mensagens personalizadas no momento em que o cliente está mais propenso a realizar uma compra.
Imagine que você está passando em frente ao seu restaurante favorito em uma tarde e, de repente, recebe uma notificação no seu celular com uma oferta exclusiva de 30% de desconto no almoço executivo.
É assim que o marketing de proximidade funciona, por meio de tecnologias como beacons, geolocalização, QR codes, NFC (Near Field Communication) e Wi-Fi são traçadas estratégias para se comunicar diretamente com os consumidores que estão próximos a um local específico.
Primeiros passos do marketing de proximidade
Esteja no local e hora certos
Estar no lugar certo e na hora certa não é sorte, é estratégia. Investir em marketing de proximidade permite aumentar a taxa de conversão do seu negócio ou evento. Assim, ao enviar mensagens e ofertas no momento certo para que uma ação seja feita, além de criar uma experiência personalizada de comunicação, fortalecendo a conexão do seu cliente com a sua marca. Conexão essa que passa a ser mais profunda, gerando engajamento a longo prazo.
O cliente no centro das ações
Nesse contexto, o marketing de proximidade garante que o cliente seja o foco central das estratégias. Cada mensagem, oferta ou conteúdo busca diretamente atender suas necessidades e preferências. Essa abordagem permite que as empresas estabeleçam um diálogo personalizado e mais eficiente com o consumidor, gerando uma experiência única e relevante.
Por exemplo, uma loja de eletrônicos pode enviar uma notificação sobre uma promoção de celulares apenas para clientes que já demonstraram interesse por esse tipo de produto, aumentando assim as chances de conversão.
Conexão emocional
A personalização tem um impacto emocional nos clientes quando recebem mensagens ou ofertas que são pensadas para o seu perfil, sentindo-se valorizados e reconhecidos. Esses sentimentos de valorização e reconhecimento contribuem significativamente para a construção de um vínculo emocional com a marca, fator essencial para a fidelização do cliente.
Marketing de proximidade na prática
Essa estratégia pode transformar a forma como as marcas interagem com seus clientes, oferecendo experiências mais relevantes e oportunas. No entanto, para isso é preciso saber como aplicá-lo. A seguir, destacamos o passo a passo para você colocá-lo em prática:
Definição do público-alvo
O marketing de proximidade só é eficaz quando conhecemos bem o público-alvo da estratégia. Para isso, é preciso coletar e analisar dados para entender interesses, preferencias e hábitos de compra do cliente. Com isso, é possível criar conteúdos que cheguem a esse público e façam sentido para ele.
Escolha dos canais
São várias as ferramentas que podem ser usadas para pôr em prática o marketing de proximidade. Beacons, geolocalização, NFC, Wi-Fi e até QR codes são opções utilizadas. A decisão por qual ferramenta usar, depende do perfil do público, tipo de marca e dos objetivos da campanha.
Por exemplo, uma loja de roupas física pode utilizar beacons para enviar notificações para clientes no estabelecimento. Enquanto uma sorveteria pode utilizar a geolocalização para atrair clientes que estão passando próximo à loja física da marca.
Criação de campanhas eficazes
Planejamento e criatividade são o combo perfeito e eficaz para criar campanhas de marketing de proximidade que funcionam. É preciso pensar em campanhas que gerem engajamento e ressoem com o público.
Opte por mensagens personalizadas, curtas, diretas e principalmente relevantes para o cliente. Assim como ofertas exclusivas, lembretes de produtos ou serviços de interesse e convites para eventos são alguns exemplos de conteúdos que podem funcionar.
Mensuração dos resultados
Após o lançamento de uma campanha, é essencial monitorar os resultados para avaliar o desempenho e fazer os ajustes necessários. Ferramentas de análise podem fornecer insights valiosos sobre o comportamento do cliente, como taxa de abertura de notificações, conversões e tempo de permanência na loja, permitindo otimizar futuras campanhas.
Legislação e privacidade
Obter o consentimento dos clientes e garantir a transparência no uso de dados são práticas fundamentais no marketing de proximidade. A confiança do cliente em relação aos seus dados é crucial para uma boa relação. Seguir as normas de proteção de dados, como a LGPD no Brasil, é item essencial para colocar estratégias de marketing de proximidade em prática.
Cases para se inspirar
Starbucks: a gigante do café utiliza beacons para enviar ofertas especiais e lembretes personalizados quando os clientes estão próximos de uma loja. Essa estratégia não só aumenta as visitas, mas também promove a fidelização ao oferecer uma experiência personalizada.
Burger King: a marca já ofereceu seus lanches Whopper por apenas 1 centavo para todos os clientes que estavam a aproximadamente 200m de alguma loja de seu concorrente, o McDonald’s.
Coca-Cola: uma das marcas mais lembradas em patrocínio de eventos no Brasil, já usou a estratégia de enviar notificações para os consumidores que entravam em uma area especifica de um evento, aumentando a interação com a marca.
Dessa forma, exemplos como esses mostram como o marketing de proximidade pode ser eficaz no aumento de vendas, engajamento com clientes e melhora na experiência de usuário. Marcas que buscam utilizar estratégias de marketing de proximidade reportam um aumento nas conversões, e uma maior fidelidade do cliente, elemento crucial para o sucesso a longo prazo.
O futuro do marketing de proximidade
O marketing de proximidade está em constante evolução com o avanço das tecnologias, e do comportamento de consumo dos clientes. Podemos esperar, num futuro não tão distante, uma integração mais profunda do marketing de proximidade com outras estratégias de marketing, como a automação de marketing e o uso de inteligência artificial para prever o comportamento do consumidor.
Por isso, se você deseja fidelizar clientes e impulsionar suas vendas, o marketing de proximidade é a estratégia certa para o seu negócio. Explore as possibilidades que essa abordagem oferece e veja como ela pode transformar o jeito que você conecta a sua marca com o seu público.
Data Driven Marketing: por que trazer dados para a operação
No mundo dinâmico do marketing, a intuição e a criatividade já não reinam sozinhas. Hoje, quem dita o ritmo são os dados, a moeda mais valiosa para empresas que desejam tomar decisões assertivas, otimizar suas campanhas e alcançar resultados concretos. É aí que entra em cena o Data Driven Marketing (DDM), uma abordagem estratégica que coloca essas informações no centro de todas as decisões de marketing.
O que é Data Driven Marketing?
Em resumo, o Data Driven Marketing é a arte de usar dados e análises para embasar todas as suas ações de marketing. Isso significa ir além de simplesmente coletar dados, mas sim transformá-los em insights acionáveis que guiam suas estratégias e otimizam seus resultados.
Sendo assim, é necessário entender melhor suas preferências, motivações e comportamentos. Essas informações são usadas para guiar decisões sobre compra de mídia e criar mensagens mais atraentes.
Além disso, o Data Driven Marketing também pode identificar tendências.
Atualmente, seus principais objetivos são aumentar a eficiência do marketing, melhorar a experiência do cliente e, claro, conseguir um melhor retorno sobre o investimento nos canais utilizados.
Por que o Data Driven Marketing é tão importante?
Em um mundo cada vez mais competitivo, onde os consumidores estão cada vez mais exigentes, o Data Driven Marketing se torna uma ferramenta crucial para o sucesso do seu negócio.
Ao utilizar dados para tomar decisões, você garante uma visão mais clara e precisa sobre o comportamento dos seus clientes. Isso permite que você personalize suas campanhas, oferecendo exatamente o que seu público-alvo deseja, no momento certo. Além disso, o uso de dados ajuda a identificar tendências e padrões de consumo, possibilitando ajustes rápidos nas estratégias de marketing para obter melhores resultados.
Ao basear suas ações em dados concretos, você reduz o risco de erros e otimiza o retorno sobre investimento (ROI). Assim, cada real investido em marketing será usado da maneira mais eficaz possível.
Com o Data Driven Marketing, ainda é possível medir o desempenho de cada campanha em tempo real, permitindo ajustes imediatos e contínuos para maximizar os resultados.
Outro benefício importante é a capacidade de segmentar seu público de forma precisa. Com dados detalhados, você pode criar grupos específicos de clientes e direcionar campanhas personalizadas para cada segmento, aumentando as chances de conversão. Isso não só melhora a experiência do cliente, mas também fortalece o relacionamento dele com a sua marca.
Em resumo, o Data Driven Marketing oferece uma abordagem mais inteligente e eficiente para as estratégias de marketing, garantindo que suas ações sejam baseadas em insights reais, e não em suposições. Assim, campanhas mais eficazes, clientes mais satisfeitos e, claro, melhores resultados para o seu negócio são obtidos.
Data Driven Marketing: 5 motivos para trazer os dados para a sua operação
Conheça alguns insights valiosos sobre o poder do Data Driven Marketing, considerados cinco pontos-chave que resumem os benefícios dessa abordagem:
Autonomia e assertividade nas decisões de marketing: com o DDM, você deixa de lado as suposições e toma decisões baseadas em dados concretos, o que te garante mais autonomia e assertividade.
Estratégias racionais e bem elaboradas: mediante análises profundas, você cria estratégias de marketing muito mais eficazes, com base em dados reais do seu público-alvo, do seu mercado e das suas campanhas anteriores.
Testes rápidos e eficientes: o Data Driven Marketing te permite testar novas ideias e ferramentas de forma rápida e eficiente, aprendendo com os resultados e otimizando suas campanhas em tempo real.
Ampliação dos resultados do negócio: prepare-se para ver seus resultados de marketing aumentarem significativamente! O Data Driven Marketing te ajuda a alcançar mais pessoas, aumentar a conversão e gerar mais leads e vendas.
Comprovação sólida dos resultados: diga adeus à dificuldade de comprovar o ROI das suas ações de marketing! Com o Data Driven Marketing, você terá dados concretos para demonstrar o retorno do investimento para a diretoria.
Como as marcas estão utilizando o marketing orientado por dados?
Para entender como o Data Driven Marketing realmente funciona, vale a pena conferir alguns exemplos práticos. Separamos algumas campanhas de destaque que aproveitaram essa estratégia com sucesso!
Olay: a marca usou dados do YouTube e do Google para identificar que seu público também se interessava por futebol e filmes de terror. Isso resultou em um anúncio de terror durante o evento Super Bowl.
DirecTV: descobriu que pessoas que se mudaram recentemente tinham 20% mais chances de considerar novos planos de TV. Em parceria com o serviço postal dos Estados Unidos, direcionaram campanhas específicas para esses indivíduos, aproveitando dados de terceiros.
Abreva: percebeu que precisava alcançar adolescentes, já que muitos têm suas primeiras feridas nessa fase. Criaram 119 anúncios no YouTube, direcionados a interesses específicos dos jovens, resultando em um aumento de 342% no interesse de pesquisa e 41% na conversão de anúncios.
Esses exemplos mostram como o marketing orientado por dados pode ser poderoso quando bem aplicado, permitindo que as marcas alcancem seu público-alvo de maneira mais eficaz e personalizada.
Quais são as principais ferramentas de Data Driven Marketing?
Buzzsumo O Buzzsumo é uma ferramenta paga que permite rastrear seu desempenho digital e oferece insights valiosos sobre seus concorrentes. Ideal para pesquisar palavras-chave e identificar tendências, essa plataforma ajuda a otimizar sua estratégia de conteúdo. Monitorando seus concorrentes, você obtém uma visão clara de como se posiciona no mercado.
Hubspot Com opções gratuitas e pagas, o Hubspot, juntamente com Marketo e Pardot, oferece uma solução eficiente para automação de marketing. Essas ferramentas permitem que você aproveite ao máximo os dados, facilitando a execução de campanhas mais eficazes.
Google Analytics O Google Analytics é uma ferramenta gratuita que proporciona uma visão detalhada do comportamento dos visitantes no seu site. Desde a origem do tráfego até as ações realizadas, você obtém uma análise completa. Com o Google Analytics 4, os relatórios são ainda mais personalizados, fornecendo dados aprofundados para aprimorar suas estratégias.
Salesforce e Oracle Salesforce e Oracle são excelentes opções de CRM, permitindo criar um banco de dados completo de clientes. Essas ferramentas ajudam a segmentar seu público, criar personas, identificar novos nichos e oportunidades e acompanhar indicadores que mostram o impacto direto das suas estratégias na conversão de clientes.
O Data Driven Marketing transformou a maneira como fazemos marketing digital. Agora, é essencial que sua marca aproveite ao máximo essa abordagem inovadora. Consolide suas fontes de informação de mercado, conheça profundamente seu público, implemente as ferramentas certas e continue aprimorando suas campanhas.
Como dar o primeiro passo em direção ao Data Driven Marketing?
Adotar o Data Driven Marketing é um passo essencial para o sucesso no ambiente digital atual. Mas como fazer isso?
Comece coletando dados relevantes sobre seu público, campanhas e negócios, e utilize ferramentas de análise para transformar esses dados em insights práticos.
Não se esqueça de investir em treinamentos para capacitar sua equipe, pois o Data Driven Marketing é uma jornada contínua que demanda dedicação e aprendizado constante.
Com essa abordagem, você estará equipado para tomar decisões mais inteligentes, otimizar suas campanhas de marketing e alcançar resultados extraordinários. Abrace essa transformação e veja seu negócio prosperar com estratégias baseadas em dados sólidos e precisos.
Como a liderança pode promover a diversidade e inclusão?
O sentimento de inclusão vai além da mera presença em um ambiente. É a sensação de pertencimento, de ser acolhido(a), respeitado(a) e valorizado(a) por quem você é, com sua diversidade, personalidade e experiências únicas. É sentir-se parte de um grupo e esse conceito tem sido muito discutido na cultura das empresas.
Também é importante destacar que a diversidade não é um número no quadro de colaboradores. A diversidade é uma característica da sociedade em sua totalidade, onde existem pessoas LGBTQIA+, negras, brancas, pardas, homens, mulheres e pessoas com deficiência. A partir disso, quando se analisa o quadro de colaboradores de uma empresa, espera-se que naturalmente ele seja diverso, como um espelho da sociedade.
Conviver com as diferenças é algo que o ser humano faz desde sempre, mas só recentemente essa pauta tem influenciado de maneira positiva o mundo corporativo.
Nesse contexto, a liderança pode atuar para promover a diversidade e inclusão nas empresas, não apenas no quadro de colaboradores, mas também com diálogos que promovam a evolução cultural no que diz respeito às diferenças.
Continue a leitura para saber mais!
O que pesquisas dizem sobre diversidade e inclusão nas empresas?
Em uma pesquisa recente, a Gupy, plataforma de processos seletivos, trouxe dados sobre o perfil de contratações por empresas. A pesquisa analisou 2.453 empresas brasileiras de pequeno a grande porte entre setembro de 2022 e agosto de 2023, e a seguir, você confere os dados identificados:
Diversidade por gênero
Segundo dados da “Tendências de Empregabilidade”, o percentual de mulheres contratadas nesse período foi mais que o dobro do de homens. Os índices variaram entre 68,6% e 72% para mulheres contra 27,6% a 30,9% para homens.
Diversidade por cor
Quando analisado o número de contratações por cor, o percentual de pessoas pardas varia entre 36,5% e 46,9%, pessoas brancas entre 32,6% e 44,1%, pessoas negras entre 14,7% e 17,4%, amarelas entre 2,4% e 2,6% e indígenas entre 0,4% e 0,6%. Lembrando que, pessoas autodeclaradas pardas são maioria na população brasileira, 45,3%.
Diversidade por orientação sexual
No recorte feito por orientação sexual, o maior número de contratações se concentra em pessoas que se autodeclaram heterossexuais. O percentual varia entre 76,2% e 82,6%. Pessoas bissexuais somam entre 4,8% e 10,3% e homossexuais entre 5,7% e 8,5% dos contratados. Dados do IBGE (Índice Brasileiro de Geografia e Estatística), a população heterosseuxal no Brasil é de 94,8%.
Diversidade por deficiência ou não
Por fim, a “Tendências de Empregabilidade” trouxe informações sobre contratações de pessoas com deficiência (PcD). No período analisado, o percentual de PcD contratados variou de 1,2% e 2,4% entre empresas de pequeno e grande porte. As pessoas com deficiência são 8,9% da população brasileira.
Conclusões sobre dados de diversidade nas empresas
Para considerar qualquer tipo de avanço na diversidade e inclusão nas empresas é necessário analisar o contexto geral da população brasileira. Nesse sentido, destaque para o percentual de mulheres, pessoas pardas, negras, homossexuais e bissexuais contratados no período. Todos os índices apresentados na pesquisa são maiores que a média da população brasileira, a partir dos dados do IBGE.
Esse já não é o caso de pessoas com deficiência, em que a média de contratações é menor que o percentual de PcD na população brasileira.
Esses dados propõem uma reflexão sobre a cultura das empresas em valorizar um perfil diverso de pessoas. Pode-se entender que isso não seria possível sem campanhas que promovessem a candidatura dessas pessoas para essas vagas, inclusive com vagas direcionadas a determinado público-alvo. Além disso, é importante considerar que a contratação é apenas uma etapa, devendo a empresa oferecer um ambiente inclusivo à diversidade.
Nesse sentido, pode-se listar ações para que a liderança atue.
Ações para que a liderança promova a diversidade e inclusão
Para que os discursos de diversidade e inclusão não fiquem apenas na teoria, é interessante alinhar a área de cultura e talento da empresa em busca de orientação para colocá-las em prática.
No início, pode parecer complicado, mas naturalmente esse discurso vai sendo incorporado por todos que fazem parte da empresa.
1. Ser um exemplo
Em muitos sentidos, os líderes são exemplos de seus liderados e, por conta disso, tomar iniciativas de diversidade e inclusão é uma tarefa importante. Isso significa comprometer-se com a causa, entendendo a importância desses conceitos e estar disposto a tomar medidas para implementá-los na organização.
2. Educar-se sobre diversidade e inclusão
A educação é outro ponto a ser trabalhado por líderes, tanto para si como para conscientizar outras pessoas. Isso pode ser feito através deste blog post, livros, cursos, palestras e workshops.
3. Criar uma cultura de respeito
O líder deve criar uma cultura de respeito no local de trabalho, onde todos se sintam seguros para expressar suas opiniões e ideias, sem medo de represálias. Isso significa combater qualquer tipo de discriminação ou assédio.
4. Promover a representatividade
É importante que a equipe de liderança seja composta por pessoas de diferentes origens e grupos. Isso ajuda a garantir que a diversidade de ideias e perspectivas seja valorizada na organização.
5. Oferecer oportunidades de desenvolvimento para todos
Todos da equipe devem ter acesso a oportunidades de desenvolvimento profissional, independentemente de suas origens ou características individuais. Isso inclui treinamento, mentoria e oportunidades de promoção.
6. Medir e acompanhar o progresso
É importante medir e acompanhar o progresso da organização em relação à diversidade e inclusão. Isso pode ser feito por meio de pesquisas, grupos de foco e outros métodos de coleta de dados.
8. Manter uma escuta ativa
É importante que os líderes ouçam os liderados e levem em consideração suas sugestões sobre como melhorar a diversidade e a inclusão no time.
Aproveitando a relevância desse assunto que vem sendo cada vez mais destaque nas empresas, sugerimos a leitura do artigo “Marketing de Diversidade: o que é e qual o seu impacto no mercado?” no banner abaixo. Nesse conteúdo, você vai entender os diferenciais de promover a inclusão e a diversidade entre seus liderados.
Até a próxima!
Por que o User Generated Content é tão importante para as marcas?
User Generated Content (UGC) é o termo em inglês que se usa para definir o tipo de conteúdo criado por pessoas sem um objetivo propagandístico. Nesse sentido, é possível citar: avaliações sobre produtos e serviços, fotos, vídeos, comentários, entre muitos outros.
Esse tipo de conteúdo é tão necessário quanto os conteúdos institucionais das marcas, pois ambos se complementam, ajudando outras pessoas em suas jornadas de compra.
Um exemplo bem prático são as avaliações em aplicativos de comida. Vários comentários positivos podem influenciar que próximos consumidores comprem confiando estar fazendo uma boa escolha da sua pizza, açaí, hambúrguer etc.
Já há algum tempo a palavra “influência” tem se destacado no marketing, principalmente no ambiente digital. O User Generated Content, por exemplo, está inserido nesse contexto e nas estratégias que decorrem do marketing digital.
A “influência da influência” também pode ser comprovada por pesquisas. Segundo um estudo realizado pela Nielsen, 92% dos consumidores depositam mais confiança quando a indicação é feita por amigos e familiares. Outro estudo da McKinsey revela que o boca a boca é responsável por 20 a 50% das decisões de compra. Por fim, uma pesquisa da Opinion Box afirma que 75% dos consumidores já realizaram uma compra após recomendações de influenciadores digitais.
A partir de todas essas informações, fica fácil imaginar a importância do User Generated Content para a construção da autoridade de uma marca. Entenda como isso pode ser aplicado em sua estratégia de marketing digital.
4 bons motivos para você incluir User Generated Content em uma estratégia de marketing
Ao aproveitar o poder da criatividade e da autenticidade dos consumidores, as marcas podem construir relacionamentos mais fortes com o público, aumentar o engajamento e impulsionar seus resultados de marketing. Isso pode ser exemplificado da seguinte forma:
1. Autenticidade e credibilidade
O UGC é visto como autêntico e confiável, pois é proveniente de experiências reais de consumidores. As pesquisas citadas acima demonstram a confiabilidade das recomendações de outros usuários, mostrando que pessoas reais usam e apreciam os produtos ou serviços da marca, gerando maior credibilidade.
2. Engajamento e alcance
O UGC incentiva o engajamento do público com a marca, pois as pessoas se sentem mais propensas a interagir com conteúdo criado por outros consumidores. Esse tipo de conteúdo pode ser compartilhado e curtido diversas vezes, ampliando o alcance da marca e gerando buzz positivo. O UGC também contribui para a construção de uma comunidade em torno da marca, onde clientes promotores se sentem parte de algo maior.
3. Conteúdo atual e variado
O UGC fornece um fluxo constante de conteúdo atual para a marca, sem a necessidade de investir na produção interna de todo o material. A diversidade de formatos e perspectivas do UGC torna o conteúdo mais atraente e interessante para o público. A marca também pode utilizar o UGC para identificar tendências, entender melhor o público e aprimorar seus produtos ou serviços.
4. Menor custo e maior retorno
Criar UGC geralmente tem um custo menor do que produzir conteúdo profissional, pois a marca aproveita a criatividade e o entusiasmo dos consumidores. O UGC pode gerar um alto retorno sobre investimento (ROI), pois impulsiona o engajamento, as vendas e a fidelização de clientes.
Além disso, as marcas podem recompensar os criadores de UGC de diversas maneiras, como brindes, descontos ou reconhecimento em suas plataformas.
O que você precisa saber antes de colocar uma estratégia de UGC em prática
Antes de colocar o User Generated Content em prática, é interessante criar um planejamento pré, durante e pós-estratégia. A partir disso, você pode implementar ações, como:
crie campanhas engajadoras;
prepare seus canais para receber o engajamento do público;
interaja com seu público, seja em comentários positivos ou negativos;
incentive e recompense a participação;
monitore e analise os resultados.
Ter um bom relacionamento com o seu público-alvo e mantê-lo engajado com seus conteúdos é algo valioso para a reputação de uma marca.
Entenda que esse relacionamento é um trabalho contínuo e para sempre enquanto a marca existir. Porém, a partir dos aprendizados desse artigo e do seu conhecimento sobre sua área de atuação, é possível criar uma estratégia assertiva.
Sugerimos então a leitura complementar para que você veja o passo a passo para colocar o User Generated Content em prática.
Até a próxima!
Co-branding: o que é e como ele funciona?
A colaboração estratégica entre marcas, conhecida como co-branding, tem ganhado espaço e vem se tornado uma poderosa ferramenta para alcançar novos públicos e criar valor adicional para os consumidores.
Neste blog post, exploraremos o conceito de co-branding, como ele se diferencia do co-marketing, suas vantagens e como implementá-lo efetivamente. Além disso, destacaremos alguns cases de sucesso que exemplificam o poder dessa estratégia.
O que é Co-Branding
Co-branding é uma estratégia de marketing onde duas ou mais marcas se unem para criar um produto ou serviço conjunto, combinando seus recursos, valores e reputações.
O objetivo é alavancar as forças de cada marca para oferecer uma experiência única aos consumidores e ampliar o alcance de mercado. Essa colaboração pode assumir várias formas, desde campanhas publicitárias conjuntas até o desenvolvimento de novos produtos.
Quando bem executado e planejado, o resultado de uma estratégia de co-branding é a combinação do valor de marca (brand equity) das empresas participantes em uma única campanha.
Lembrando que o brand equity se refere ao valor adicional que uma marca confere a um produto ou serviço. Portanto, no co-branding, cada marca contribui com seu valor, enriquecendo simultaneamente a outra. Esse processo não apenas fortalece a posição de ambas as marcas no mercado, mas também gera uma proposta de valor exclusiva e atraente para os consumidores.
Co-branding vs Co-marketing
Co-branding e co-marketing são termos frequentemente confundidos, mas eles representam estratégias distintas, então não confunda.
O Co-branding envolve a criação de um novo produto ou serviço que integra as marcas de duas ou mais empresas. Essa colaboração resulta em uma oferta exclusiva que reflete as qualidades e valores de todas as marcas participantes. Por exemplo, a parceria entre Ben & Jerry’s e Netflix para criar uma linha de sorvetes exclusivos.
Por outro lado, co-marketing se concentra em esforços conjuntos de marketing, como campanhas publicitárias, eventos ou promoções, onde duas marcas ou mais, colaboram para promover seus produtos existentes sem necessariamente criar um novo produto. Um exemplo clássico de co-marketing é a campanha publicitária conjunta entre Red Bull e GoPro, onde ambas as marcas promovem seus produtos de forma integrada, mas mantêm suas ofertas separadas.
Conheça os diferenciais e vantagens
As vantagens do co-branding são numerosas e impactantes. Primeiramente, essa estratégia permite que as marcas alcancem novos segmentos de mercado ao atrair consumidores da marca parceira, resultando em uma significativa expansão de mercado. Além disso, a associação com outra marca de prestígio pode melhorar a percepção do consumidor e fortalecer a reputação da marca.
A colaboração entre marcas também pode levar à inovação, pois combina as melhores características de ambas para criar produtos únicos e atraentes. Um exemplo disso é a colaboração entre Apple e Nike para criar o Apple Watch Nike+, que combina a expertise tecnológica da Apple com o conhecimento da Nike em fitness, oferecendo uma solução ideal para atletas e entusiastas do mundo fitness. Como qualquer estratégia de marca, o co-branding pode ser utilizado para impulsionar as vendas. Se esse for seu objetivo, um bom ponto de partida é identificar as necessidades latentes do mercado. Avalie como as qualidades, valores e competências das duas marcas podem ser combinadas de maneira a satisfazer essas demandas. Outra vantagem significativa do co-branding é a divisão de custos. As marcas podem compartilhar os custos de desenvolvimento, produção e marketing, o que reduz os riscos financeiros e torna o processo mais eficiente e econômico. Esse compartilhamento de recursos permite que ambas as marcas maximizem seus investimentos e obtenham melhores resultados do que se estivessem operando de forma independente.
Como aplicar o co-branding
1. Escolha da parceira certa
Identifique uma marca cujos valores, visão e público-alvo sejam compatíveis com os seus. A sinergia entre as marcas é crucial para o sucesso do co-branding.
2. Definição de objetivos comuns
Estabeleça objetivos claros e comuns para a parceria, garantindo que ambas as partes entendam e concordem com os resultados esperados.
3. Desenvolvimento de produto
Colabore estreitamente no desenvolvimento do produto ou serviço, combinando as melhores práticas e recursos de cada marca para criar uma oferta única e atraente.
4. Planejamento de marketing
Crie uma estratégia de marketing conjunta que aproveite os canais e pontos fortes de ambas as marcas, garantindo uma mensagem coesa e integrada.
5. Monitoramento e avaliação
Acompanhe o desempenho do produto ou serviço co-branded e ajuste as estratégias conforme necessário para maximizar os resultados.
Confira exemplos de sucesso Ainda não está certo que o co-branding pode dar certo? Bora dar uma espiada em alguns cases muito bem-sucedidos:
Adidas e Parley for the Oceans: a Adidas se uniu à Parley for the Oceans para criar uma linha de tênis feitos com plástico reciclado dos oceanos. Promovendo a sustentabilidade e aumentando a conscientização sobre a causa, a poluição dos oceanos. Esta parceria fortaleceu a imagem da Adidas como uma marca comprometida com o meio ambiente e atraiu consumidores ambientalmente conscientes.
Starbucks e Spotify: quem não gosta de tomar um cafezinho ouvindo uma boa música de fundo? Por isso, a Starbucks e Spotify se uniram para oferecer uma experiência nas lojas Starbucks, criando uma atmosfera diferenciada e aconchegante enquanto os clientes desfrutam de suas bebidas. Os consumidores podem acessar playlists exclusivas do Spotify enquanto estão nas lojas.
O Boticário + Bubbaloo: O Boticário lançou uma linha de produtos de cuidados pessoais inspirados no icônico chiclete Bubbaloo. Trazendo um toque de nostalgia, atraindo os consumidores que cresceram com o produto. Esta parceria combinou a expertise de O Boticário em cosméticos com a forte memória afetiva associada ao Bubbaloo.
Adidas + FARM: trazendo uma coleção cheia de personalidade e com um toque esportivo, a colaboração entre Adidas e a marca brasileira FARM trouxe a coleção visando mesclar os estilos atraindo e conectando um com um público diversificado.
Apple e Hermès: Apple e Hermès colaboraram para criar uma edição especial do Apple Watch com pulseiras de couro da Hermès. Combinando a inovação tecnológica com a elegância, resultando em um produto altamente desejável. Recapitulando…
Co-branding é uma estratégia poderosa que pode trazer benefícios significativos para as marcas envolvidas, desde a expansão de mercado até a inovação de produtos. Ao escolher a parceira certa, definir objetivos claros e colaborar estreitamente em todas as etapas do processo, as marcas podem criar ofertas únicas que ressoam com os consumidores e fortalecem suas posições no mercado.
No entanto, ATENÇÃO, é importante ter em mente que o co-branding também apresenta alguns riscos. Se não for executado com cuidado, pode diluir a identidade da marca e confundir os clientes. Portanto, é essencial planejar e implementar as parcerias estrategicamente, garantindo que agreguem valor e se alinhem aos objetivos de ambas as marcas envolvidas.
Confira também a live “Co-branding: encontre sua alma gêmea” para aprender mais sobre como potencializar sua marca por meio de parcerias estratégicas.
As tendências em gamificação e experiências do usuário mais interativas
Propor maneiras interativas para que as pessoas tenham experiências mais estimulantes ao navegar por sites e aplicativos é uma tendência que já há alguns anos ganhou força, e vai estar ainda mais presente no futuro. A esse conceito, se dá o nome gamificação e tem tudo a ver com uma estratégia de marketing.
A grande “virada de jogo” para que a gamificação alcançasse tamanha notoriedade foi o desenvolvimento de tecnologias que possibilitaram o desenvolvimento de interfaces mais responsivas, rápidas e bonitas. Aqui tem um grande trabalho de UX (user experience), que alia programação, design e conteúdo para criar experiências visuais, mas que também despertam a curiosidade, a resiliência e a competitividade para vencer os desafios.
Nesse cenário, a gamificação tem se diversificado a partir dessas tecnologias, criando a gamificação móvel, a realidade aumentada e a personalização em tempo real.
Gamificação móvel
A gamificação móvel é a aplicação de elementos e princípios de design de jogos em aplicativos para smartphones para tornar a experiência do usuário mais próxima do seu dia a dia, já que59% de todos os acessos da internet são por dispositivos móveis. Assim, essa tendência em gamificação aproveita o poder dos jogos para promover o engajamento dos usuários em uma variedade de tarefas, desde aprender um novo idioma até concluir tarefas domésticas.
Realidade aumentada
A realidade aumentada e a gamificação se unem para criar experiências imersivas e envolventes que transcendem os limites do mundo real. Imagine sobrepor elementos virtuais à sua visão real, tornando jogos, aprendizado e tarefas do dia a dia mais dinâmicos e interativos. Nesse sentido, a realidade aumentada cria uma camada sobre o que já existe no mundo real, projetando diversas possibilidades de cenário.
Personalização em tempo real
Ainda é necessário citar essa tecnologia que vem ganhando espaço com ainteligência artificial. Na personalização em tempo real, as plataformas usam dados dos usuários para criar experiências ajustadas às suas preferências. Para isso, os algoritmos são programados para coletar as interações, criar um histórico pessoal e sugerir as próximas ações para o usuário, tudo isso em tempo real.
Conheça cases de sucesso com o uso da gamificação
As tendências em gamificação podem ser usadas em todos os contextos, desde o endomarketing até um projeto onde o jogo é o principal produto da empresa. Para ilustrar o potencial dessa estratégia, confira alguns cases que deram muito certo.
Duolingo
A corujinha mais famosa do mundo é referência em gamificação. Com mais de 500 milhões de usuários, o Duolingo viu suasvendas crescerem 43% em 2023 (em comparação a 2022) e suas ações subirem 230%.
Mais do que os números, o que encanta a audiência dos usuários é a forma divertida com que o aplicativo propõe o ensino de um novo idioma. A empresa lucra com a venda de assinaturas premium dos cursos (5,2 milhões de usuários pagos), mas igualmente oferece os mais de 40 idiomas de forma gratuita. Com isso, o Duolingo já soma mais de10 bilhões de lições concluídas.
A gamificação está presente na interação do usuário com Dou (a corujinha) e outros personagens criados pela empresa. Assim, toda vez que a corneta toca, os usuários comemoram mais uma lição realizada com sucesso. Além do aprendizado, o aplicativo instiga os usuários com os rankings, o progresso no curso, as ofensivas (dias consecutivos com lições concluídas) e a penalização por erros.
Vivo
A gamificação também pode ser usada no endomarketing de empresas e esse foi o case daVivo em parceria com a Ludos. O objetivo principal desse projeto era transmitir à recém-contratada equipe de call center os valores da empresa. Para isso, foram criadas três campanhas entre os anos de 2016 e 2018: Ao Vivo; Ao Vivo +; Ser +.
As campanhas eram gamificadas com uma série de desafios que colocavam os colaboradores como protagonistas na resolução de problemas. O storytelling dos jogos não estavam diretamente relacionados ao trabalho de atendimento ao cliente, mas de forma prática trabalhava pontos, como:
Ética profissional;
Comunicação em meios sociais;
Confidencialidade de informações;
Relações humanas;
Ferramentas tecnológicas.
As campanhas estimulavam os colaboradores com ranking, medalhas, moedas, comentários, reações, entre outros elementos gamificados. Dessa forma, era possível trabalhar o desenvolvimento profissional dos colaboradores, com conteúdo institucional da Vivo, de maneira interativa e lúdica.
Ludos
Quando o assunto é gamificação, a Ludos não pode ficar de fora. A plataforma é especialista em criar experiências interativas e já alcançou mais de 1,5 milhões de pessoas com suas dinâmicas voltadas à capacitação profissional e aprendizado. Dessa forma, a Ludos tem em seu portfólio projetos com grandes empresas, como a Vivo, SM Educação, Sicredi, Saint-Gobain, Decathlon, entre outras.
Como as tendências em gamificação podem ser usadas na sua estratégia de marketing
A tarefa mais complexa sobre a gamificação é colocar um projeto em prática. Normalmente, isso é feito por uma equipe de profissionais que pode envolver desenvolvedores, designers, redatores, gestores de projetos, entre outras funções.
Além disso, é importante destacar que a gamificação está sempre bem atrelada ao propósito da empresa, ou seja, reforçando a presença da marca durante toda a jornada do usuário.
Assim, comece definindo os objetivos do seu projeto de gamificação e para qual público isso vai ser direcionado. As outras etapas são:
1. Crie uma experiência de jogo envolvente e divertida
A experiência de jogo deve ser divertida, desafiadora e recompensadora para motivar os jogadores a participarem. Utilize elementos como storytelling, design atraente, mecânicas de jogo bem elaboradas e recompensas relevantes.
2. Integre a gamificação na estratégia de marketing geral
A gamificação deve ser parte de uma estratégia de marketing, que deve incluir outros tipos de serviços e canais de comunicação. Isso vale-se de ações para a divulgação da gamificação e/ou utilizá-la visando conversão.
3. Monitore a estratégia
É importante monitorar os resultados da estratégia de gamificação e fazer ajustes sempre que necessário. Utilize as métricas definidas para avaliar o sucesso do projeto e identificar áreas de melhoria.
4. Mantenha a experiência atualizada
O mundo dos jogos está em constante evolução. É importante manter a experiência de gamificação atualizada com as últimas tendências e tecnologias. Adicione novos conteúdos, desafios e recompensas regularmente para manter o engajamento dos jogadores.
Por hoje é isso!
Mas antes de ir, você também precisa conferir o artigo “Como a gamificação pode ajudar na sua estratégia de conteúdo?” abaixo. Esse conteúdo traz mais detalhes sobre como a gamificação está relacionada em uma estratégia de marketing.
Até a próxima!
O papel do propósito de marca no relacionamento com seu público
No mundo tão competitivo de hoje, onde as marcas disputam pela atenção dos consumidores, definir um propósito de marca autêntico, que ressoe nos valores das pessoas, é o segredo para sair na frente e ainda se destacar e conectar-se de forma genuína com seu público alvo.
Hoje, os consumidores estão cada vez mais conscientes e não querem apenas comprar produtos ou serviços. Eles desejam se conectar com marcas que refletem suas visões e valores.
De acordo com a pesquisa “Global Consumer Pulse” da Accenture Strategy, 83% dos consumidores afirmam que preferem comprar de empresas que defendem propósitos alinhados aos seus valores de vida. Que incentivo, não?
O que é propósito de marca?
Antes de tudo, precisamos entender o conceito de propósito de marca.
O propósito de umamarca vai além de simplesmente gerar lucro ou vender bons produtos e serviços. Ele é a expressão autêntica dos princípios e crenças fundamentais que orientam todas as ações e decisões da empresa.
Esse conceito é superior até mesmo às declarações de missão, visão e valores; o propósito é o porquê de uma marca existir e também a tradução do que ela quer transmitir ao mundo.
A influência do propósito na percepção de marca
O propósito de uma marca tem um impacto profundo na maneira como ela é percebida pelos consumidores.
Além do dado da Accenture que apresentamos aqui em cima, outro estudo da Salesforce mostra que 89% dos consumidores são mais propensos a recomendar uma marca com um propósito forte.
Sendo assim, confira mais alguns tópicos que ressaltam ainda mais a importância de um propósito de marca concreto:
Percepção de valor
Por que compramos de determinada marca e não outra?
A resposta está no nosso comportamento de compra: estamos dispostos a pagar mais caro em um produto pelo simples motivo dele ser de determinada marca.
É o que afirma uma pesquisa feita pela NielsenIQ: de fato, 66% dos consumidores afirmam que pagariam mais por produtos ou serviços de uma marca que demonstre compromisso com questões sociais e ambientais.
Quando uma empresa define um propósito claro e alinhado com os valores compartilhados pelos seus consumidores, isso cria uma percepção de valor significativa.
Os consumidores não apenas enxergam os produtos ou serviços como soluções para suas necessidades, mas também como veículos para apoiar uma causa maior.
Construindo uma base de fãs
Quando uma marca define e comunica seu propósito de forma clara e autêntica, ela cria uma conexão emocional profunda com seus consumidores.
Isso não apenas aumenta a lealdade à marca, mas também cria uma comunidade de fãs apaixonados, que se tornam fortes defensores da marca.
Esses defensores não apenas compram produtos, mas também compartilham suas experiências positivas com amigos, familiares e seguidores nas redes sociais. O propósito de marca, então, se torna a “cola” que une essa comunidade em torno de uma causa comum.
Quando os funcionários se identificam com a missão e os valores da marca, eles se tornam mais engajados, produtivos e dedicados ao seu trabalho. O propósito proporciona um senso de significado e pertencimento, transformando os funcionários em embaixadores entusiasmados da marca.
Definindo o seu propósito
O propósito de uma marca vai muito além de uma declaração bonita em um papel. Ele deve ser a espinha dorsal de toda a estratégia de negócios, permeando todas as decisões e ações da empresa.
Definir um propósito autêntico requer uma reflexão profunda sobre os valores e aspirações da empresa. É preciso perguntar-se: por que nossa marca existe? O que nos motiva além da venda? Quais são os problemas que queremos resolver no mundo?
Uma abordagem eficaz envolve ouvir os stakeholders, compreender as necessidades da comunidade e identificar as causas que ressoam com a identidade da marca.
É essencial que o propósito seja autêntico e alinhado com os valores fundamentais da marca. Por isso, siga esses passos para criar um propósito de marca incrível:
1. Entenda a identidade da sua marca
Antes de tudo, é fundamental compreender a identidade única da sua marca. Reflita sobre sua história, valores fundamentais e o impacto que deseja causar no mundo.
2. Conheça seu público-alvo
Conhecer profundamente seu público-alvo é essencial para definir um propósito de marca relevante para ele.
Realize pesquisas de mercado, entrevistas com clientes e análises de dados para entender suas necessidades, valores e aspirações. Isso vai ajudar a identificar os pontos de conexão entre os valores da sua marca e os valores do seu público-alvo.
3. Identifique causas significativas
Explore questões sociais, ambientais ou comunitárias que estejam alinhadas com os valores da sua marca e sejam importantes para o seu público-alvo.
Um aviso importante: só faça isso se for genuíno!
4. Articule o seu propósito de forma clara e inspiradora
Uma vez identificado, é hora de estruturar o propósito da marca de forma clara e inspiradora.
Crie uma declaração de propósito que transmita a essência da sua marca e o impacto que você busca gerar no mundo. Uma parte muito importante é se certificar de que a declaração será facilmente compreendida e memorável para todos os clientes.
Implementando o propósito de marca
Você seguiu as dicas acima e desenvolveu um propósito claro e autêntico. Mas, e agora? Bom, o próximo passo é colocar a mão na massa e implementá-lo em todas as áreas da empresa.
O propósito de marca deve ser integrado a TUDO, desde a cultura organizacional até as operações do dia-a-dia. Garanta que cada decisão e ação da empresa estejam alinhadas com o propósito definido.
Isso inclui comunicar o propósito da marca de forma autêntica e consistente em todos os pontos de comunicação com os clientes. Afinal, do que adianta ter um propósito se não comunicarmos?
Utilize histórias e exemplos reais para ilustrar como a marca está fazendo a diferença no mundo e como os consumidores podem se engajar e fazer parte dessa jornada.
Ah, e não se esqueça: nesse momento, a personalização se torna uma grande aliada. Seu público deseja vivenciar experiências marcantes com a sua marca,então, proporcione isso e você verá que eles voltarão muitas vezes para repetir a dose.
Falamos muito da importância de engajar os consumidores, mas não podemos esquecer daqueles que estão no dia a dia da empresa fazendo a engrenagem rodar. Os colaboradores precisam ser embaixadores da marca também. Por isso, realize treinamentos, workshops e eventos que capacitem e envolvam a equipe com os valores e o propósito da marca.
E por último, mas não menos importante, avalie o impacto. Estabeleça metas e indicadores de resultados (KPIs) para acompanhar e analisar o efeito do propósito na percepção dos consumidores e stakeholders em torno da sua marca. Use esses insights para refinar e aprimorar continuamente o propósito da sua marca.
Conquistando corações e mentes
Em resumo, a definição de um propósito de marca é uma necessidade para todas as marcas.
Não se trata apenas de uma estratégia de diferenciação, mas sim de uma abordagem fundamental para construir relacionamentos duradouros, confiança e lealdade entre consumidores e empresas.
O propósito é a bússola que guia a jornada da marca. Ao definir um propósito claro e alinhado com seus valores fundamentais, as marcas podem diferenciar-se da concorrência, gerar engajamento emocional e construir uma base de fãs leais que impulsionam o sucesso a longo prazo.
Quer saber mais sobre como elevar o posicionamento da sua marca e explorar casos de sucesso de inovação no Brasil? Clique no botão abaixo e continue sua jornada de aprendizado.
Mercado audiovisual: qual será o impacto do setor no futuro do marketing?
No atual cenário do marketing digital, o poder do mercado audiovisual e seus conteúdos é mais evidente do que nunca.
Com a ascensão das redes sociais e a constante evolução das plataformas digitais, a demanda pelos famosos vídeos curtos e outros formatos audiovisuais tem sido cada vez maior. E, pelo visto, esse episódio vai durar!
Empresas de todos os tamanhos estão reconhecendo a necessidade de incorporar estratégias audiovisuais em suas campanhas de marketing, a fim de se destacarem no ambiente cada vez mais competitivo e dinâmico que é o digital.
Aliás, esse mercado vem se expandindo rapidamente, graças aos avanços tecnológicos, às mudanças no jeito como as pessoas consomem e também à crescente importância da narrativa visual na comunicação de marcas.
Dessa forma, entender as tendências, melhores práticas e até os desafios do mercado audiovisual atual se tornou crucial para as empresas que buscam alcançar e engajar seu público com seus conteúdos.
Se você quer ficar por dentro de tudo isso, é só continuar acompanhando este post.
Como está o mercado audiovisual hoje?
Durante a pandemia, houve uma ascensão dos vídeos curtos no Brasil e lá fora. Na época, um estudo da PUCRSreuniu diversos dados sobre o crescimento de plataformas especializadas nesse tipo de produção.
Só para se ter uma ideia, em 2021 o país tinha sete milhões de usuários cadastrados no TikTok e eles gastaram pelo menos uma hora por dia no aplicativo.
Três anos depois, o sucesso dos vídeos de até 1 minuto segue firme e forte. De acordo com Relatório de Tendências do TikTok, publicado no final de 2023, mais de 1 bilhão de pessoas acessaram o TikTok de maneira regular no ano passado. Ou seja, não dá para negar o impacto do audiovisual nas redes sociais.
Além dos vídeos em si, outra característica que marca o cenário atual, é o mercado de criadores de conteúdo neste formato. Hoje, pessoas sem muita bagagem técnica têm fácil acesso a ferramentas de produção e se tornam grandes profissionais da área — que, vale lembrar, não se limita só ao entretenimento.
Muitos vídeos adotam o viés didático para alcançar o público. Escolas e setores governamentais, por exemplo, investem bastante nesse tipo de material, principalmente para passar informações importantes à população. Além disso, os conteúdos educativos gravados à distância também seguem super em alta.
O mundo corporativo também não fica para trás: os vídeos são peças fundamentais para grandes empresas ou negócios locais. E é por meio da publicidade audiovisual, somada às redes sociais, que as marcas ganham força e autoridade para atrair novos clientes.
Por fim, o streaming também é uma forte tendência. Um levantamento feito pelo IBGE em 2023mostra que, no Brasil, 43,4% dos domicílios com TV têm assinatura de alguma plataforma. No sudeste, por exemplo, quase metade da região está dominada pelos streamings, com 48% de assinantes.
E nem pense em ignorar o impacto econômico desses números. De acordo com um relatório sobre hábitos de consumo da Elo, os brasileiros costumam gastar até R$189 mensais com streaming.
Tendências do audiovisual para o futuro
Se antes a produção era restrita aos profissionais experientes na área, atualmente o poder de criação está disponível a qualquer indivíduo com acesso às ferramentas certas. Assim como o momento atual, o futuro do mercado audiovisual está recheado de novidades.
Inclusive, o audiovisual vem se tornando parte importante da rotina dos profissionais de outras áreas, indo da indústria médica ao microempreendedor.
Saber criar vídeos para as plataformas digitais pode resultar no sucesso de um negócio. Por isso, confira as principais tendências que separamos para essa área:
Audiovisual na palma da mão
Uma retrospectiva de 2023 feita pela FGVrevela que, atualmente, existem 249 milhões de smartphones em uso no Brasil. Outra pesquisa, feita pelo site ElectronicsHub mostra que os brasileiros ficam mais de 9 horas por dia de olho no celular. O Kantar IBOPE Mediatambém apontou que o TikTok carrega 3,1% da audiência no país.
Então, por que não investir em conteúdo audiovisual mobile? Sem dúvida alguma, vídeos na vertical seguem em alta.
Novas tecnologias
Falando em smartphones, as câmeras desses aparelhos estão cada vez mais potentes, sendo até possível a gravação de materiais em 4k. O uso de drones, hologramas e óculos inteligentes também estão no futuro desse setor.
Influencers e o mercado audiovisual
Também vem aí um cenário com mais oportunidades para criadores. E isso se deve às parcerias publicitárias de influenciadores com marcas e negócios — as famosas #publis.
Empresas contam com o audiovisual
Está previsto o investimento em produções cada vez mais sofisticadas. E não é só para as multinacionais: pequenos negócios e microempreendedores também contam com a divulgação e venda em vídeo nas principais redes sociais, como o Instagram e TikTok.
Marketing digital + Vídeos
A publicidade e o marketing digital estão cada vez mais integrados ao audiovisual, visando engajamento, vendas e fortalecimento no mundo digital.
Portanto, se prepare para ir além da criação de roteiros e parte visual. Em breve, o social media deve andar juntinho ao audiovisual. Ter conhecimentos e domínio sobre essas plataformas gera um diferencial para o profissional.
Menos é mais também no mercado audiovisual
Ainda falando sobre marketing digital, os primeiros segundos de um vídeo são fundamentais para captar o público. De nada adianta uma grande produção de qualidade se já no comecinho você perder sua audiência.
Então, começar de forma impactante é a melhor forma de atrair e converter. Sem contar que, quanto mais breve, melhor.
Novas assinaturas
O streaming veio para ficar e, junto com ele, as novas modalidades de assinatura com anúncios incluídos — com os usuários gostando ou não. Se a marca souber criar propagandas com uma narrativa que acrescente ao invés de interromper a experiência, essa também é uma forma de aproveitar essa tendência.
E a geração futura?
Em 2022, uma notícia do Época Negócios informava que quase metade da geração Z trocava pesquisa no Google por TikTok e Instagram, e esse comportamento tem sido cada vez mais frequente. Imagine a geração alpha daqui pra frente…
Isso representa um enorme potencial para as marcas, não só de estarem nessas plataformas, mas de produzirem conteúdos intencionais, desde o roteiro aos textos de apoio (como legenda e hashtags).
A chegada da Sora ao mercado audiovisual
Por falar em tendências nesse setor, a chegada da Sora causou um burburinho no mercado audiovisual. A nova inteligência artificial do momento, desenvolvida pela OpenAI (responsável pelo ChatGPT e DALL-E), começou sua fase de testes recentemente, em fevereiro de 2024.
A Sora é uma IA que trabalha com a criação de vídeos a partir de comandos de texto, com infinitas possibilidades. E os resultados impressionam: são vídeos repletos de qualidade técnica e detalhes gráficos que podem até confundir os olhos desatentos.
A Inteligência Artificial do audiovisual pode acabar com o profissional?
A estreia da Sora assustou os profissionais da área, mas será que essa IA pode mesmo abalar as oportunidades de trabalho neste setor? Apesar do debate ser válido, ainda é cedo para uma resposta.
Assim como o ChatGPT e o DALL-E, a SORA funciona à base de prompts que vão influenciar na criação final. Então, uma coisa é certa: por mais que essa IA pareça uma ameaça, ainda é necessário estudo prévio para obter uma resposta da ferramenta que faça sentido e seja sem defeitos — inclusive, as falhas nos curtas têm sido o maior desafio inicial dessa IA.
Ou seja, a bagagem profissional faz parte do momento de criação, não só em possíveis ajustes, como também na elaboração de roteiros de prompts. Portanto, as chances dessa ferramenta ser uma aliada são bem grandes.
Apesar do medo da precarização do trabalho, a promessa é de que a Sora será capaz de automatizar os processos, reduzir custos e expandir as possibilidades de criação, assim como outras ferramentas de IA também têm feito.
Dicas para usar o mercado audiovisual a seu favor em 2024
Por fim, separamos 3 dicas para explorar todo o potencial do mercado audiovisual e alcançar seus resultados promissores.
Personalização é a palavra
Para driblar a inteligência artificial, oferecer conteúdo audiovisual personalizado para o seu cliente será um diferencial.
Na Sora, por exemplo, ainda não é possível incluir marcas e produtos de forma personalizada. Então, essa ainda é uma exclusividade da inteligência humana. Nossa dica é quanto mais customização, melhor.
Conteúdo real
Assim como os textos do ChatGPT não agradaram a todos, os conteúdos de audiovisual reais e mais próximos do público-alvo ainda são os favoritos.
Usar influencers locais para divulgar uma marca regional, por exemplo, funciona muito bem pela proximidade. Vídeos sem filtros, com edições mais “cruas” e poucos efeitos, também são uma tendência.
Invista em bons equipamentos
Somente o smartphone com uma câmera de boa resolução não é o suficiente se você deseja ter resultados profissionais.
A longo prazo, busque investir em novas ferramentas. Hologramas e drones trazem mais dinamismo aos conteúdos e também podem fazer parte da rotina.
Estudar, estudar e estudar
Com tantas mudanças nesse mercado, só tem um jeito de estar sempre à frente das tendências e aproveitar todas as suas oportunidades: não parar de pesquisar e aprender sobre o audiovisual e todas as ferramentas e vertentes que ele oferece.
Em breve, a Sora e outras ferramentas de inteligência artificial devem se tornar um co-piloto dos profissionais de audiovisual.
Mas, assim como um diretor de cinema coordena roteiristas, cenógrafos, figurinistas e muitos outros profissionais, o profissional do futuro também vai dirigir a IA para obter os melhores resultados, inclusive no audiovisual. E não será ficção!
O impacto da inteligência artificial no marketing não para por aí. Se você busca entender mais sobre a chegada dessas novas ferramentas para estar à frente da concorrência, dá uma olhadinha no conteúdo a seguir:
Como definir as metas do seu negócio para 2024
O momento de estabelecer as metas do seu negócio é agora. Estamos no último mês do ano e chegou a hora de olhar para trás e entender o que aconteceu para planejar o futuro com estratégia.
Mas você sabe por onde começar esse trabalho? Definir metas não se trata de feeling, achismo ou escolher números aleatórios por serem altos. Essa é uma tarefa que pode e DEVE ser feita de forma estratégica e com base em dados reais.
E aqui não estamos restritos ao segmento de marketing! A construção de qualquer meta de qualquer área de atuação deve ocorrer de forma muito bem pensada.
Equilíbrio é tudo: uma meta não pode ser inalcançável e nem fácil demais de ser atingida. Ela precisa ser alcançável, porém desafiadora, mas para se chegar nessa fórmula perfeita, muito trabalho de análise precisa ser feito antes.
Hoje, a nossa meta é ajudar você a entender um pouco mais das etapas que envolvem a construção de metas para conseguir planejar o futuro do seu negócio e crescer de forma consistente. Vamos lá?
Por onde começar a construção de metas?
Você com certeza já ouviu falar que recordar é viver, certo? Bom, no nosso caso, recordar é planejar. O primeiro passo para iniciar a construção das suas metas de 2024 é olhar para trás.
Faça uma retrospectiva de dados. Qual foi a sua meta do ano passado? Você conseguiu atingi-la? Quais foram os resultados? Tudo isso vai te ajudar a desenhar o cenário de 2023 para você entender o que está acontecendo agora e como sua empresa está posicionada.
Essa etapa é uma das mais importantes e, sem ela, fica muito difícil determinar qualquer tipo de meta que seja alcançável, já que serão esses dados que vão trazer uma visão realista das metas e indicadores.
Mas não basta olhar para a meta anteriormente definida e seu resultado de forma geral. É crucial que você faça um trabalho mais detalhado de análise, ou seja, destrinchar os resultados e entender profundamente cada métrica envolvida.
Só assim você saberá os pontos fortes, fracos e as oportunidades do seu negócio para que o investimento de 2024 seja de fato estratégico.
Se o seu ano foi positivo, vale a pena a reflexão sobre os dados para buscar entender as ações certeiras que podemos replicar ou reforçar no próximo ano.
Já se o cenário é o oposto, a reflexão é ainda mais importante para se buscar os pontos de melhoria e, até mesmo, se as métricas que estão sendo analisadas são as ideais para o projeto.
Lista de perguntas para levar no bolso:
O que fizemos para alcançar esse resultado?
O que poderia ter sido feito de melhor?
O que é interessante manter/parar/começar?
Por que essa ação ou resultado é importante?
Qual foi o compromisso operacional?
Qual foi o investimento feito?
Ok, análise feita… e agora?
Com todo o respaldo dos resultados anteriores é hora de definir as metas. Neste ponto, você terá base o suficiente para projetar um crescimento viável, pautado no orçamento disponível.
Mas, antes de você chegar a um número, vamos relembrar sobre as metas Smart? Já falamos sobre esse assunto aqui no blog e, se você deixou passar esse baita conteúdo, vamos trazer aqui uma breve explicação (lembrando que você pode ler o artigo completo clicando aqui).
As metas Smart ajudam empresas de diferentes setores a alcançarem mais resultados em menos tempo e com objetivos bem traçados. O nome Smart não é à toa, afinal, cada letra que compõem a palavra em inglês tem um significado:
S – smart = específica
M – measurable = mensurável
A- attainable = atingível
R – relevant = relevante
T – time-bound = temporal
Sim, uma meta precisa ter TODAS essas características para ser uma boa meta.
Lembra que no início deste artigo mencionamos que equilíbrio é tudo?
Definir uma meta que é inalcançável desmotiva e frustra o time envolvido, já que os resultados apresentados mensalmente nunca serão positivos.
Assim como apresentar uma meta muito fácil de atingir não desafia o seu time a buscar novas soluções, mantendo todos na tão temida zona de conforto.
A nossa dica especial aqui é sempre lembrar de atrelar as suas metas a indicadores claros para a equipe.
Se a sua meta é vender mais, por exemplo, defina quais dados serão analisados periodicamente e o quanto cada time precisa produzir para alcançar os resultados esperados.
A importância de uma comunidade
Antes de finalizar a nossa meta de ajudar você a entender mais sobre as etapas da construção de uma meta, temos uma dica importante: siga sempre buscando mais conhecimento.
Avançar na área de dados, se tornar proficiente nesse assunto e definir metas cada vez mais alinhadas e certeiras requer muito estudo.
Mas, saiba que você não está só. Além deste conteúdo, a Layer Up conta com um blog recheado de informações sobre marketing, vendas e inovação, além de um Hub de Conteúdo com materiais completos e gratuitos para você explorar.
E para você se aprofundar ainda mais nesse assunto, temos uma live completa em que a Samira Cardoso, CEO da Layer Up, explica passo a passo como você pode preparar as suas metas para 2024 de forma totalmente estratégica. Assista à live clicando no botão abaixo:
Marketing de influência x marketing tradicional: como uni-los?
Se você trabalha com as estratégias de marketing digital tradicionais, então você utiliza as redes sociais. E se você está nesses canais, provavelmente, já percebeu o poder que o marketing de influência tem nesses espaços, não é mesmo?
Além disso, marketing de influência é uma estratégia que tem ganhado cada vez mais força nos planejamentos de marketing digital. Afinal de contas, os influenciadores estão dominando o mercado. Uma pesquisa da Qualibest, por exemplo, mostrou que 71% dos brasileiros que têm uma conta em redes sociais acompanham ou seguem algum tipo de influenciador.
Mas, como utilizar o marketing de influência nas suas estratégias de marketing tradicional?
É exatamente sobre isso que vamos falar hoje. Confira!
O que é marketing de influência?
O marketing de influência é uma estratégia de divulgação usada por marcas que desejam usar a confiabilidade de influenciadores para promover seus produtos. Isso porque essas pessoas geralmente têm um público fiel e nichado.
A ideia, portanto, é aproveitar a credibilidade desses influenciadores para fazer a divulgação de produtos e marcas que têm a ver com o público que consome os seus conteúdos. O que pode ser muito útil para companhias que buscam reconhecimento no mercado.
Por que usar o marketing de influência?
Diversas pesquisas de mercado mostram que a desconfiança do consumidor na maioria das empresas é grande. De acordo com Rafael Arty, especialista em influência digital, 62% dos consumidores confiam menos em marcas.
Isso pode ser um grande problema para aquelas empresas que só apostam no marketing tradicional.
Além disso, as ofertas invasivas de produtos costumam incomodar os consumidores. Em especial porque o modo de consumo mudou. Hoje, os clientes estão nas redes sociais e podem, ali mesmo, saber “a verdade” sobre seu produto ou compará-lo com outras opções.
Ainda de acordo com os dados apresentados por Rafael Arty, 84% dos consumidores vão até as redes sociais antes de comprar.
E como não querem sobrecarga de informação, as pessoas recorrem aos influenciadores para entender quais os produtos que valem o investimento.
Por exemplo: sabemos que uma pessoa que segue uma influenciadora de moda consciente ou slow fashion, que fala sobre roupas feitas com consciência ambiental, provavelmente não tem interesse em produtos de lojas de departamento.
Como usar o marketing de influência no marketing digital tradicional?
A primeira e mais importante coisa que você precisa aprender aqui é a não se guiar pelo número de seguidores.
E isso deveria ser óbvio, afinal, as pessoas podem comprar seguidores e podem ter seguidores pouco relevantes para o seu negócio. Nesse sentido, um micro-influenciador pode ser mais interessante do que uma outra pessoa com milhões de seguidores desengajados.
Além disso, no marketing digital, a rede social é um trabalho de constância. Inclusive, existem estudos que dizem que uma pessoa precisa ver a mesma mensagem até 15 vezes para internalizá-la. E é por isso que as propagandas duram, em média, 2 semanas na televisão, por exemplo.
Fora isso, você deve estudar a fundo a audiência da pessoa que pensa em contratar. Peça o mídia kit, olhe os comentários, curtidas e seguidores.
Vale lembrar que ao contratar esse serviço, você está comprando a audiência dele, não o influenciador em si.
Portanto, tome atitudes pautadas em números e dados, não naquilo que você acha bacana.
Conte com quem sabe executar essa estratégia
A Layer Up não tem somente experiência em marketing de influência, mas cases de sucesso nessa área.
Ao lado da Atlas&Dako, por exemplo, fizemos uma campanha de Black Friday usando o marketing de influência, logo que no primeiro ano da nossa parceria. Com a Tati Quebra-Barraco como influencer, chamamos a atenção do público e usamos um antigo meme a favor do awareness da marca.
Junto de outras estratégias para a marca, tivemos um aumento de 84,25% na base de leads, +165% em ROAS e conquistamos um aumento espetacular de 741,37% no faturamento.
Além disso, também utilizamos o marketing de influência para atrair os olhares de um público super-específico na cobertura do “Sertões 2024”, para a BFGoodrich. Nesse caso, a estratégia não somente trouxe novos públicos ao universo da marca, mas consolidou seu posicionamento entre os entusiastas do estilo de vida off-road.
Unindo todas as ações, atingimos mais de 20 milhões de pessoas com uma história de aventura e adrenalina, além de +11 mil interações e taxa média de engajamento de 1,11% — acima da média do benchmarking.
E esses são só alguns exemplos do que já alcançamos junto dos nossos parceiros, utilizando o marketing de influência.
Se você também quer destravar todo o potencial das melhores estratégias de marketing para a sua marca, clique no banner abaixo e vem co-criar com a gente.
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